[News]CIDA – Coletivo Independente Dependente de Artistas, do Rio Grande do Norte, apresenta trilogia de espetáculos no Sesc Santo Amaro

 CIDA – Coletivo Independente Dependente de Artistas, do Rio Grande do Norte, apresenta trilogia de espetáculos no Sesc Santo Amaro



A temporada paulistana traz  Insanos e Beija-Flores a Dois Metros do Chão (22 e 23 de agosto, quinta e sexta-feira, 20h), Reino dos Bichos e dos Animais, Esse é o Meu Nome (24 de agosto, sábado, 19h) e Corpos Turvos (25 de agosto, domingo, 18h30). Todas as sessões contam com LIBRAS e audiodescrição.


    

Foto 1 - Insanos e Beija-Flores a Dois Metros do Chão. Créditos: Brunno Martins

Foto 2 - Reino dos Bichos e dos Animais, Esse é o Meu Nome. Créditos: Brunno Martins

Foto 3 - Corpos Turvos. Créditos: Renato Mangolin



O CIDA - Coletivo Independente Dependente de Artistas, do Rio Grande do Norte, chega à São Paulo para uma temporada curta de uma trilogia de espetáculos que questiona, de maneira sutil e avassaladora, as duras realidades enfrentadas pelos grupos sociais historicamente marginalizados ou excluídos. Os distintos marcadores sociais apresentados nas obras ressaltam – por meio das alteridades – as complexidades do existir. As peças acontecem entre 22 e 25 de agosto de 2024, no Sesc Santo Amaro.


Criada pelo coreógrafo René Loui, com interlocução dramatúrgica de Jussara Belchior e elenco formado por nomes que são referências para as artes cênicas do Rio Grande do Norte – Ana Cláudia Viana, Jânia Santos, Marconi Araujo, Pablo Vieira, René Loui e Rozeane Oliveira –, a criação cênica sequenciada acessível teve sua pesquisa iniciada no ano de 2019 a partir de uma Residência Artística na Odisha Biennale, na Índia. 


A Trilogia em Dança-Tragédia propõe uma discussão de temáticas acerca da estigmatização, desumanização, extermínio e invisibilidade das pessoas pretas, de toda comunidade LGBTQIAPN+, pessoas com transtornos mentais, pessoas com deficiência, mulheres, dos povos originários e pessoas que vivem e/ou convivem com o HIV ou AIDS 


Os três espetáculos acessíveis, Corpos Turvos,  Reino dos Bichos e dos Animais, Esse é o Meu Nome e Insanos e Beija-Flores a Dois Metros do Chão, foram contemplados, respectivamente, pelo Prêmio Funarte - Dança Acessível 2021, Prêmio Sesc de Artes Cênicas 2022 e pelo Prêmio Funarte de Estímulo ao Teatro 2022. As duas primeiras obras também foram contempladas pelo Sesc Pulsar 2023.


Sobre Insanos e Beija-Flores a Dois Metros do Chão

Insanos e Beija-Flores a Dois Metros do Chão é uma peça em dança-tragédia ficcional, porém autobiográfica, que foi livremente inspirada em fatos reais. A obra narra as perspectivas de seis diferentes indivíduos que vivem há sete anos encarcerados no porão de uma casa conhecida como Hospício da Praia Vermelha.


O espetáculo é a peça final da Trilogia em Dança-Tragédia criada pelo Coletivo CIDA e tem como consonância uma linha coreográfica e dramatúrgica que traz como referência a vida e obra de Arthur Bispo do Rosário, homem preto, artista plástico nordestino, considerado gênio por alguns e louco por outros. O espetáculo insere-se no debate sobre o pensamento eugênico, o preconceito e os limites entre a insanidade e a arte na sociedade.


Classificação Indicativa: Auto Classificação 14 anos (A14)
Duração: 65 minutos
Teaser: https://www.youtube.com/watch?v=hS5BGdLIbCw





Sobre Reino dos Bichos e dos Animais, Esse é o Meu Nome

Reino dos Bichos e dos Animais, Esse é o Meu Nome não é uma obra sobre Stella, mas sim, para Stella. Livremente inspirada nas poesias de Stella do Patrocínio, mulher preta que viveu por quase 30 anos em ambiente manicomial, a peça propõe uma discussão sobre o que pode – ou não – ser considerado dança e/ou teatro, além de questionar a estigmatização, desumanização, extermínio e invisibilidade das pessoas pretas, LGBTQIAPN+, pessoas com transtornos mentais, pessoas com deficiência, mulheres, dos povos originários e pessoas que vivem e/ou convivem com o HIV/AIDS. A peça coreográfica questiona de maneira sutil e avassaladora as duras realidades enfrentadas pelos grupos sociais historicamente marginalizados ou excluídos. Os distintos marcadores sociais apresentados na obra ressaltam – por meio das alteridades – as complexidades do existir.  

Classificação Indicativa: Auto Classificação 16 anos (A16)
Duração: 46 minutos 
Teaser: https://www.youtube.com/watch?v=Oy0U1-QJOas&t=4s

Sobre Corpos Turvos

Primeira peça coreográfica da trilogia, o espetáculo Corpos Turvos é uma urgência da sobrevivência, um pedido por empatia, um grito de socorro para que os corpos presentes deixem de ser números. Corpos Turvos inaugura uma criação que pensa coreograficamente de modo a não excluir a pessoa com deficiência, contrariamente, se constrói a partir das possibilidades de cada corpo que dança.

Classificação Indicativa: Auto Classificação 16 anos (A16)
Duração: 42 minutos
Teaser: https://www.youtube.com/watch?v=IOEyeLk_k3c





Demais Ações

- No dia 25 de agosto, domingo, entre 11h e 13h, o Coletivo ministrará também no Sesc Santo Amaro a Oficina Práticas Performativas na Dança - oficina é gratuita e as inscrições acontecem no dia da aula, 30 minutos antes, com vagas limitadas.;

- No dia 27 de agosto, terça-feira, às 21h, o Coletivo CIDA fará parte da abertura do MIDsp  2024 – Mostra Internacional de Dança de SP que será realizado no Itaú Cultural, com a exibição do espetáculo Corpos Turvos;

- Nos dias 28 e 29 de agosto, quarta e quinta-feira, o Coletivo exibe a Trilogia em Dança Tragédia no Cine Theatro Central, na cidade de Juiz de Fora/MG, como parte integrante do Ocupa Dança 2024.

Sobre o Coletivo

O CIDA – Coletivo Independente Dependente de Artistas é um núcleo artístico de dança contemporânea fundado no ano de 2016 por artistas emergentes, pluriétnicos, com e sem deficiências, oriundos das mais diversas regiões do Brasil e radicados na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte. O Coletivo CIDA surge da união desses artistas, que já se destacaram individualmente no cenário nacional e internacional da dança contemporânea. Fundado e dirigido por Arthur Moura, René Loui e Rozeane Oliveira, artistas e produtores que têm em seu histórico na dança o trabalho em outras companhias com perspectiva similar, o CIDA se destaca no cenário cultural norte-rio-grandense por sua produção experimental e inclusiva,  sendo reconhecido como um dos principais expoentes da dança contemporânea potiguar.


Nos últimos anos, o CIDA tem se dedicado à pesquisa de temas como estigmatização, desumanização, extermínio e invisibilidade de diversos grupos sociais, incluindo pessoas negras, LGBTQIAPN+, pessoas com transtornos mentais, deficiências, mulheres, povos originários e pessoas que vivem ou convivem com HIV ou AIDS, utilizando em seus processos criativos uma metodologia autoral, denominada como "Dança-Tragédia".


Em seus quase oito (oito) anos de existência e resistência, entre os anos de 2016 e 2024, o CIDA já desenvolveu 20 (vinte) criações cênicas, realizou / participou de 10 (dez) residências artísticas nacionais e internacionais, 4 (quatro) diferentes ações formativas realizadas em inúmeros festivais, publicou 1 (um) livro acessível em 3 (três) diferentes versões, já esteve presente nos palcos de mais de 18 (dezoito) cidades do estado do Rio Grande do Norte, em 20 (vinte) estados brasileiros, e conquistou a internacionalização, apresentando seu trabalho em países como Equador, França, Portugal, Suíça e Índia, alcançando 3 (três) diferentes continentes.


O CIDA também dispõe de uma sede, a Casa Tomada, que também funciona como espaço cultural alternativo e fica localizada no bairro Capim Macio, zona sul de Natal. A Casa Tomada se concretiza como espaço alternativo de artes cênicas, com o foco ajustado na produção de artistas independentes da dança. Desde sua criação, o espaço já recebeu artistas das mais diversas regiões, nacionalidades e linguagens de trabalho. A casa, além de abrigar todas as ações do Coletivo CIDA, funciona como espaço de residência e resistência de artistas independentes moradores da capital potiguar. 


Ao longo de sua existência o Coletivo CIDA já foi contemplado em mais de 40 (quarenta) editais nacionais e internacionais, onde destacam-se: Odisha Biennale 2019 (Bhubaneswar / Índia), Itaú Cultural - Arte como Respiro: Múltiplos Editais de Emergência - Artes Cênicas 2020 (São Paulo / SP), Itaú Cultural - Mostra Dança Agora 2021 (São Paulo / SP) e por dois anos consecutivos com o Dança Acessível Prêmio Funarte - Acessibilidança 2020 / 2021 (Rio de Janeiro / RJ). 


No ano de 2022 o Coletivo CIDA foi um dos cinco grupos selecionados pelo Prêmio Sesc de Artes Cênicas e um dos dez grupos selecionados pelo Prêmio Funarte de Estímulo ao Teatro. Ainda no ano de 2022 o Coletivo CIDA foi um dos quatros selecionados no Edital Bolsa Funarte e Aliança Francesa de Residências Artísticas em Artes Cênicas Brasil/França - 2022.


Em 2023 o Coletivo CIDA desenvolveu uma co-criação cênicas em parceria à uma companhia de dança francesa que resultou no desenvolvimento de uma nova criação artística, que teve temporada de estreia no Maison de La Culture de Grenoble (França).


Em 2024 o Coletivo participa do 11º Circuito Vozes do Corpo (São Paulo / SP) como grupo contemplado pela Residência Artística Vozes do Corpo. Além disso, o grupo obteve aprovação em diversos editais do município de Natal e do estado do Rio Grande do Norte, abrangendo tanto o âmbito audiovisual quanto o multicultural, da Lei Paulo Gustavo.


www.coletivocida.com.br


Ficha Técnica da Trilogia em Dança-Tragédia
Concepção, Direção Coreográfica e Direção Artística: René Loui
Interlocução Coreográfica e Dramatúrgica: Jussara Belchior 
Intérpretes Criadores: Ana Cláudia Viana, Jânia Santos, Marconi Araujo, Pablo Vieira, René Loui e Rozeane Oliveira
Captação e Operação de Som: De Oliveira Produções Musicais
Trilha Sonora Original: René Loui e Fabián Avilla Elizalde
Acessibilidade: Coletivo CIDA
Roteiro, Tradução e Interpretação para LIBRAS: Brígida Paiva / Edécio Karam
Roteiro Audiodescrição: Arthur Moura e René Loui
Locução Audiodescrição: Nara Kelly
Audiovisual: Coletivo CIDA
Captação de Imagens e Edição: Wallace Santos
Imagens de Divulgação: Brunno Martins e Renato Mangolin
Web Designer e Peças Gráficas: René Loui
Identidade Visual: Casulo Cria
Designer de Iluminação: Leila Bezerra
Operação de Iluminação: Flávio Torreão
Produção Executiva e Coordenação Financeira: Arthur Moura
Produção Artística: René Loui
Produção SP: Natalia Nolli
Assessoria de Comunicação: Cecília Oliveira 

Assessoria de Comunicação SP: Angelina Colicchio e Diogo Locci
Elaboração de Projeto: Arthur Moura e René Loui
Prêmios da Trilogia: Prêmio Funarte - Dança Acessível - Acessibilidança 2021, Prêmio Sesc de Artes Cênicas 2022, pelo Prêmio Funarte de Estímulo ao Teatro 2022, Edital Sesc Pulsar 2022 e pelo Prêmio Funarte Circulação das Artes - Edição Centro-Oeste
Patrocínios de Criação: Prêmio Festival Funarte Acessibilidança Virtual 2021; Prêmio Sesc de Artes Cênicas 2022 e Prêmio Funarte de Estímulo ao Teatro 2022
Realização: Coletivo CIDA - Coletivo Independente Dependente de Artistas


Serviço

Temporada Coletivo CIDA - Trilogia em Dança-Tragédia

Dias 22 e 23 de agosto - Quinta e Sexta:  
Espetáculo Insanos e Beija-Flores a Dois Metros do Chão
Horário: 20h


Dia 24 de agosto - Sábado: 
Espetáculo Reino dos Bichos e dos Animais, Esse é o Meu Nome
Horário: 19h

Dia 25 de agosto - Domingo: 
Espetáculo Corpos Turvos
Horário 18:30h


Local: Sesc Santo Amaro/SP
Endereço: R. Amador Bueno, 505 - Santo Amaro, São Paulo - SP, 04752-005
Ingressos: R$40,00 (inteira), R$20,00 (meia) e R$12,00 (credencial Sesc) – ingressos disponíveis uma semana antes com vendas presencial e on-line.
Local para retirada: alinhar com a assessoria do SESC Santo Amaro
Acessibilidade: LIBRAS e audiodescrição


Assessoria Comunicação Coletivo CIDA
Cecília Oliveira - comunicaceci@gmail.com ou comunicacao.cida@gmail.com 84 988999433

Contato Comunicação e Assessoria Sesc SP

lucidalva.matos@sescsp.org.br


Assessoria de Imprensa dos espetáculos - Pevi 56

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