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Em agosto, a Cia de Danças de Diadema apresenta
ANTROPO100 - DE CASCUDO A EROS
em Mauá, no Teatro Municipal e em Diadema, no Centro Cultural, grátis
Cena do espetáculo Antropo100 - De Cascudo a Eros - Foto Paulo Cesar Lima
Antropo100 - De Cascudo a Eros busca trazer à cena uma reflexão artística a partir dos grandes acontecimentos históricos da década de 1920, como a Semana de Arte Moderna. O subtítulo da coreografia faz referência direta a Câmara Cascudo e Eros Volúsia. Na década de 1920, o folclorista Luís da Câmara Cascudo aprofundou suas pesquisas sobre a história dos gestos na cultura brasileira. Ele documentou as expressões corporais que refletiam a miscigenação de etnias e tradições no Brasil, destacando como gestos cotidianos, danças e rituais comunicavam identidades e emoções como uma linguagem não verbal significativa.
Cascudo observou a influência das danças africanas no samba e no maracatu, gestos indígenas em cerimônias e a incorporação de elementos europeus em danças folclóricas. Ele também ressaltou o papel de artistas como Eros Volúsia, que ressignificou gestos tradicionais em suas coreografias, integrando folclore e dança moderna. Assim, suas pesquisas ajudaram a valorizar e preservar as manifestações culturais brasileiras, contribuindo para a construção de uma identidade nacional baseada na diversidade e riqueza das tradições.
A intenção era ter um cenário que pudesse trazer em si a ideia de um Brasil que queria mostrar suas raízes, que significasse o engessamento dos artistas em uma cultura que já não os representava mais. Assim nasceu a ideia de ter caixas - ao todo são 68 no palco. “Uma simbologia de um muro concreto, uma divisória, um aprisionamento, é um pouco a ideia como os artistas talvez se sentissem naquele momento em que queriam falar mais das raízes do Brasil, falar mais das suas origens. E os bailarinos vão desmontando esse muro e em cada cena as caixas assumem um certo significado e função”, explica a coreógrafa Ana Bottosso.
Cena do espetáculo Antropo100 - De Cascudo a Eros - Foto de Francisco Silva
A Companhia de Danças de Diadema
A Companhia de Dança de Diadema é formada, atualmente, por 12 profissionais, e conta com apoio da Secretaria de Cultura da Prefeitura de Diadema. Em constante contato com a comunidade do entorno, a companhia ministra cursos e oficinas de forma gratuita para crianças, a partir dos 3 anos até a terceira idade. Em 2023, o número de espectadores dos espetáculos mais o de alunos em oficinas foi de 20.737 pessoas. “Acho essencial o ABCD ter esse expoente em artes e dança e toda cidade deveria ter uma escola e uma companhia municipal de dança”, afirma ao considerar que é muito importante manter viva a arte no dia-a-dia das pessoas.
Ana Bottosso destaca também a adesão da comunidade aos cursos e oficinas que são oferecidos, mas é importante destacar que as audições para os profissionais que desejam integrar a Companhia de Dança de Diadema acontecem anualmente, e não são restritas a moradores de Diadema.
A coreógrafa adianta que a Companhia tem hoje, projetos aprovados em leis de incentivo, e está em busca de colaboradores para seus projetos sócio culturais.
FICHA TÉCNICA
Direção geral e concepção coreográfica: Ana Bottosso
Assistência de direção e produção administrativa: Ton Carbones
Intérpretes colaboradores: Carlos Veloso, Carolini Piovani, Daniele Santos, Felipe Julio, Flávia Rodrigues, Guilherme Nunes, Leonardo Carvajal, Noemi Esteves, Thaís Lima e Ton Carbones
Assistência de coreografia: Carolini Piovani
Concepção musical: Loop B
Desenho de luz: Alexandre Zullu
Operação de luz: Rossana Boccia ou Roseli Marttinely
Assistência de produção e sonoplastia: Jehn Sales
Figurino: Salomé Abdala
Assistência de figurino: Caio Katchborian
Estampa: DaCota Monteiro
Cenografia: Marcos Sanches e Patrícia Lopes
Pintura cenográfica: Rafael Boese
Professores de Dança Clássica: Márcio Rongetti e Paulo Vinícius
Professor de Pilates: Wil Helvecio
Professores de Dança Contemporânea: Ana Bottosso e Ton Carbones
Professor de View Points: Bruno de Oliveira
Condicionamento físico: Carolini Piovani
Orientação em Yoga: Daniele Santos
Professores convidados: Ilara Lopes, Daniela Moraes e Henrique Lima
Assistência de comunicação: Cristina Ávila
Assessoria de imprensa: Canal Aberto - Márcia Marques
Serviço
Antropo100 - De Cascudo a Eros
DURAÇÃO: 50 min
INDICAÇÃO ETÁRIA: 12 anos
Entrada Franca (retirada de ingressos no local)
09 de agosto (sexta-feira), às 20h
Teatro Municipal de Mauá (R. Gabriel Marques, 353 - Vila Noêmia - Mauá/SP)
+ bate-papo após o espetáculo
31 de agosto (sábado), às 20h
Centro Cultural Diadema (Rua Graciosa, 300 - Centro - Diadema/SP)
+ bate-papo após o espetáculo
Canal Aberto Assessoria de Imprensa
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