[Crítica] Quando Eu Me Encontrar

 

Sinopse:

A partida de Dayane se desenrola na vida daqueles que ela deixou para trás. Sua mãe, Marluce, faz de tudo para não demonstrar o choque que a partida da filha lhe causou. A irmã mais nova de Dayane, Mariana, enfrenta alguns problemas na nova escola onde está estudando. Antônio, noivo de Dayane, se vê num vazio diante da partida dela e busca obsessivamente por respostas.




                    O quê eu achei?

Ambientado em Fortaleza, o novo longa da dupla Amanda Pontes e Mischelline Helena,produzido pela Marrevolto Filmes com distribuição da Embaúba Filmes,narra a história do súbito desaparecimento de Dayane(que não é vista em nenhum momento,apenas mencionada)que deixa apenas um bilhete dizendo que partiria para descobrir seu lugar no mundo e de sua família e amigos em sua procura.

A mãe,Marluce(Luciana Souza de Ó pai,ó)faz de tudo para tentar superar o impacto emocional do desaparecimento de sua filha mais velha, a irmã mais nova,Mariana(Pipa)enfrenta bullying na escola e o noivo de Dayane, Antônio(David Santos) fica obcecado em encontrá-la e desabafa com a melhor amiga dela,Cecília(Di Ferreira), uma cantora.

Cecília canta clássicos da música brasileira em uma boate e cada canção traz um significado para a história,desde a questão da perda até os laços familiares.Agem como se fossem representações corpóreas das emoções dos personagens.

A grande aposta de "Quando eu me encontrar" é a naturalidade das interpretações a complexidade emocional dos personagens e os diálogos simples,porém carregados de significado.Um acerto do cinema nacional,embora tenha um final inconclusivo,que apenas sugere um caminho a ser tomado.

Estreia nos cinemas dia 19 de setembro.

      

                           Trailer:









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