[News] |Bienal do Livro de São Paulo: escritora e artista intermídia paulista Adriana Oliveira faz sessão de autógrafos no dia 13/9, no estande do Escreva, Garota!
No dia 13 de setembro, a autora e artista intermídia Adriana Oliveira (@driolive.art) estará na Bienal do Livro de São Paulo para uma sessão de autógrafos de “Nácar Madrigais” (61 págs.). A participação da autora será no estande do coletivo Escreva, Garota! (K-75), na sexta-feira, das 17h às 22h. A Bienal ocorre no Pavilhão de Exposições do Anhembi, localizado na Av. Olavo Fontoura, 1209 - Portão 38, no bairro de Santana, e os ingressos podem ser adquiridos pelo aplicativo ou site da Fever.
“Nácar Madrigais” é uma ficção poética, composta de pequenos poemas livremente escritos e tem orelha assinada por Rodolfo Valverde, professor de música na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF. A obra, intermídia, é melhor apreendida em conjunto com audiobook, disponível no final do livro.
O nácar é uma substância produzida no interior das conchas. Com a entrada de um corpo estranho, é liberado em camadas esféricas, formando uma pérola. Já os madrigais, são composições musicais a partir de textos poéticos que atingiram o seu auge na Renascença italiana do século XVI. Na obra, Adriana junta os dois elementos e nos convida a fazer uma reflexão sobre a importância do encontro de um amor.
“O livro fala de uma personagem feminina, em busca de um amor. Uma história universal. Ela passa por diversas situações (internas e externas) até encontrar um possível parceiro. A mensagem é de que o amor é possível, apesar dos medos e das experiências desafiadoras que vivemos nestes nossos percursos”, sublinha Adriana, que além de poeta e escritora, é também artista visual. Ela trabalha no trânsito entre texto e imagem, transpondo, intersemioticamente, de um código para outro.
Os personagens, suas vivências na narrativa, assim como o próprio tema do livro - a busca pelo amor - são livremente inspirados em experiências da autora. Como diz Rodolfo Valverde, no texto de orelha: “Como uma concha invadida por elementos desconhecidos, as (des)venturas da autora à procura de completude e sentido produziram camadas concêntricas de uma joia, uma pérola, cujos matizes são revelados pela luz do olhar do leitor, pois são sentimentos universais encapsulados em experiências pessoais.”
Além da divulgação do “Nacár Madrigais” em eventos, a autora já se encontra em processo de criação de uma nova obra.
A beleza nos processos da vida: entre Manoel de Barros e Alice Ruiz
Adriana iniciou sua relação com a escrita na graduação, ao cursar Artes Plásticas e Letras em São Paulo. “Os trânsitos entre texto e imagem, o que é chamado de intersemiose, me interessavam. No curso de artes eu tive uma disciplina chamada Poéticas, que explorava processos criativos com a escrita. De lá em diante, sempre estive de alguma maneira envolvida com estes processos”, recorda a autora.
“Nácar Madrigais” se originou de pequenos poemas criados em uma residência artística no Vale do Matutu, ocorrida no carnaval de 2016. “Esta experiência foi tão rica, que junto dos poemas criei também alguns desenhos com linhas, que os ilustravam. Desta união texto-imagem veio a ideia do livro”, revela Adriana, que define seu estilo de escrita, neste livro, como poético e associativo.
Entre suas inspirações intersemióticas, cita nomes como Arnaldo Antunes e Alice Ruiz. Já no campo literário, falando especificamente sobre haicais, menciona Paulo Leminski, além de Alice Ruiz. Aprecia também os microcontos de João Anzanello Carrascoza. “No campo da poesia, o jeito simples e elaborado do Manoel de Barros, de falar sobre a vida e a natureza me encantam. E, na intersecção entre texto e imagem, gosto muito dos poetas concretos, assim como o que vem sendo feito em poesia visual”, afirma.
Adquira o livro físico, com audiobook incluído em:
https://adriana.oliveira.art.br/produto/nacar-madrigais/
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