[News] CINEMATECA BRASILEIRA REALIZA SESSÕES ESPECIAIS COM ACESSIBILIDADE NOS DIAS 06 E 07 DE SETEMBRO

 

Desde julho, a Cinemateca Brasileira vem realizando sessões de filmes brasileiros acessíveis para pessoas com deficiência visual e auditiva. Cabra Marcado para Morrer foi o primeiro título a ser exibido ao ar livre, com audiodescrição e libras para um público de mais de 500 pessoas. Mussum, o filmis, Neirud e Meu Nome é Bagdá tiveram sessões em agosto, e, nesse mês de setembro, a Cinemateca apresenta os longas A Batalha da Rua Maria Antonia, em parceria com a Paranoid Filmes e Nós Somos o Amanhã, da Descoloniza Filmes.

As sessões fazem parte do Projeto Modernização dos Espaços de Exibição da Cinemateca Brasileira, aprovado por edital da Lei Paulo Gustavo, pela Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo. O projeto modernizou a infraestrutura de projeção da área externa da Cinemateca Brasileira, que agora conta com um novo projetor a laser, com resolução de imagem 4K, e kits de acessibilidade audiovisual.

A Batalha da Rua Maria Antônia (2023), de Vera Egito, é um drama histórico, rodado em 21 planos-sequência, que resgata um episódio central da resistência estudantil à ditadura militar. Grande vencedor do Festival do Rio, o filme é inédito no circuito comercial e poderá ser assistido gratuitamente na Cinemateca Brasileira na sessão especial.

Nós Somos o Amanhã (2024), de Lufe Steffen, é um musical queer infanto-juvenil, que parte do universo escolar dos anos 80 para examinar o bullying de forma lúdica e inventiva. Com Claudia Ohana e Silvero Pereira no elenco, o filme apresenta elementos do universo fantástico e da cultura LGBT.


 SOBRE O PROJETO MODERNIZAÇÃO DOS ESPAÇOS DE EXIBIÇÃO DA CINEMATECA

Aprovado por edital da Lei Paulo Gustavo, pela Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, o projeto “Modernização dos Espaços de Exibição” adquiriu recentemente novos equipamentos para modernização e adaptação para pessoas com deficiências auditiva e visual nas sessões ao ar livre da área externa da instituição. O investimento foi de R$ 800 mil e incluiu a compra de um novo projetor a laser, com resolução de imagem 4K, e 10 kits de acessibilidade audiovisual. Os equipamentos vão permitir a exibição de filmes em formato DCP (Digital Cinema Package) e com acessibilidade em Libras e Audiodescrição. O projeto prevê ainda uma série de sessões acessíveis ao ar livre no segundo semestre, em parceria com instituições e associações para inclusão de pessoas com deficiência, além de festivais, mostras e distribuidoras. Também estão na programação ações formativas, como duas oficinas de projeção gratuitas.



CINEMATECA BRASILEIRA

A Cinemateca Brasileira, maior acervo de filmes da América do Sul e membro pioneiro da Federação Internacional de Arquivo de Filmes – FIAF, foi inaugurada em 1949 como Filmoteca do Museu de Arte Moderna de São Paulo, tornando-se Cinemateca Brasileira em 1956, sob o comando do seu idealizador, conservador-chefe e diretor Paulo Emílio Sales Gomes. Compõem o cerne da sua missão a preservação das obras audiovisuais brasileiras e a difusão da cultura cinematográfica. Desde 2022, a instituição é gerida pela Sociedade Amigos da Cinemateca, entidade criada em 1962, e que recentemente foi qualificada como Organização Social.

O acervo da Cinemateca Brasileira compreende mais de 40 mil títulos e um vasto acervo documental (textuais, fotográficos e iconográficos) sobre a produção, difusão, exibição, crítica e preservação cinematográfica, além de um patrimônio informacional online dos 120 anos da produção nacional. Alguns recortes de suas coleções, como a Vera Cruz, a Atlântida, obras do período silencioso, além do acervo jornalístico e de telenovelas da TV Tupi de São Paulo, estão disponíveis no Banco de Conteúdos Culturais para acesso público.


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CINEMATECA BRASILEIRA


Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Mariana


Horário de funcionamento


Espaços públicos e jardins: de segunda a segunda, das 08 às 18h


Café da Cinemateca: de quarta a domingo, das 13h às 21h


Salas de cinema: de acordo com a programação


Centro de Documentação e Pesquisa: de segunda a sexta, das 10h às 17h, exceto feriados


 


Sala Grande Otelo (206 lugares regulares + 02 cadeiras extragrandes + 04 espaços para cadeiras de rodas)


Sala Oscarito (103 lugares regulares + 01 cadeira extragrande + 03 espaços para cadeiras de rodas)


Retirada de ingresso 1h antes do início da sessão




Sexta-feira, 06 de setembro | Sessão Especial Paranoid Filmes


18h30 - A BATALHA DA RUA MARIA ANTÔNIA


Brasil | 2023 | 84 min | P&B | 14 anos


Direção: Vera Egito


Elenco: Pâmela Germano, Isamara Castilho, Caio Horowicz , Julianna Gerais, Philipp Lavra, Gabriela Carneiro da Cunha


Sinopse: Vinte e um planos-sequência retratam momentos da noite da Batalha da Maria Antônia, em outubro de 1968, ao lado dos estudantes e professores do movimento estudantil de esquerda, na Faculdade de Filosofia da USP. Eles enfrentam os ataques do Comando de Caça aos Comunistas vindos do outro lado da rua, onde fica a Universidade Mackenzie. Quando o confronto explode, gritos, molotovs, pedras, paus e bombas caseiras são atiradas. Vinte e quatro horas vividas com a paixão da juventude dos anos 1960, em defesa de um ideal, na iminência da invasão dos militares ao prédio da USP.


 


Sábado, 07 de setembro | Sessão Especial Descoloniza Filmes


18h30 - NÓS SOMOS O AMANHÃ


Brasil | 2024 | 102 min | cor | livre


Direção: Lufe Steffen


Elenco: Claudia Ohana, Silvero Pereira, Rico Dalasam, Lufelegal Steffen, Érica Ribeiro, Alicia Anjos, Everton Salzano, Luci Oliveira, Luciano Andrey, Ewerton Novaes, Marcella Piccin, Allana Silva, Bruno Germano, Myke Douglas, Bernardo de Assis


Sinopse: Anos 1980. Separados por suas diferenças, tentam sobreviver ao bullying, perseguidos por questões raciais, de gênero, sexualidade, forma física, comportamento. Até que um dia, a futurista professora musical Clara Celeste aterrissa para mostrar que tudo pode ser diferente. Ao experimentar o empoderamento, tais personagens se unem e finalmente conseguem viver suas identidades com liberdade. Mas a escola, a normatividade e o monstro do conservadorismo estão de olho. Conseguirão nossos heróis vencerem a batalha contra a intolerância?





 


 

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