[News] CINEMATECA BRASILEIRA realiza sessão especial do documentário SEM PENA, de Eugênio Puppo

 

No dia 2 de outubro de 2024, quando se completam 32 anos do Massacre do Carandiru, a Cinemateca Brasileira sediará uma exibição especial do documentário Sem Pena, acompanhada de um debate. O evento marca os 10 anos do lançamento do longa, que foi eleito Melhor Filme pelo Júri Popular no 47º Festival de Brasília e Melhor Documentário do Ano pela Crítica no 41º Sesc Melhores Filmes. A obra revela as falhas do sistema de justiça brasileiro e levanta questões sobre injustiças, seletividade e a cultura do medo, estimulando reflexões sobre como essa lógica contribui para o aumento da violência e a "porta-giratória" do sistema.


Após a exibição, será realizado um debate com o diretor do filme, Eugenio Puppo; a idealizadora e produtora executiva, Marina Dias; além de especialistas que vão explorar como o documentário continua relevante e revisitar suas discussões no contexto atual, comentando as mudanças ocorridas na última década. O evento não apenas celebrará a trajetória da obra, mas também fomentará diálogos críticos sobre o estado atual do sistema penal brasileiro.

 


Marina Dias - Idealizadora e produtora executiva do documentário Sem Pena

Diretora-executiva do Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD), tendo exercido a presidência e integrado o Conselho Deliberativo da organização. Ex-presidente da Comissão de Política Criminal e Penitenciária da OAB SP. Presidente do Conselho Administrativo do Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo (LAUT). Integra o Conselho Político do Instituto de Defesa da População Negra (IDPN). Exerceu a advocacia criminal por 16 anos.  Formada em Justiça Restaurativa e Mediação de Conflitos.

 


Eugenio Puppo - Diretor e idealizador do documentário Sem Pena

Eugenio Puppo é fundador da Heco Produções, produtora sediada em São Paulo desde 1994. Diretor, produtor e montador dos longas-metragens “São Miguel do Gostoso” (2011); “Ozualdo Candeias e o Cinema” (2013); “Sem Pena” (2014), Melhor Filme Júri Popular no 47º Festival de Brasília; e “O “Bom Cinema” (2021), exibido no 22º BAFICI e no 19º DocLisboa.  Realizou mais de 20 mostras e retrospectivas de cinema, que contaram com a edição de livros-catálogos e restauro de filmes, entre elas, a retrospectiva completa da obra de Jean-Luc Godard (2015), eleita melhor mostra do ano pela Folha de S. Paulo. Idealizador e diretor geral da Mostra de Cinema de Gostoso (RN), atualmente em sua 11ª edição.

 


Rita von Hunty

Rita von Hunty é crítica cultural, professora, pesquisadora, colunista e educadora popular. Já atuou em Universidades, escolas e movimentos sociais tanto no Brasil quanto no exterior. Contribuiu com textos na publicação de mais de 15 livros no Brasil, além de artigos e colunas para diversos portais e periódicos.

Em 2023, a convite do Ministério da Cidadania e Direitos Humanos e da Secretaria Nacional LGBTQIA+ Rita fez a conferência de reabertura do curso de Formação em Direitos Humanos pela Escola Nacional de Administração Pública (ENAP)

 


Juliana Borges

Juliana Borges é escritora, ensaísta e coordenadora de advocacy da Iniciativa Negra. Consultora da Comissão de Segurança Pública da OAB-SP. Autora dos livros "Encarceramento em massa" (Jandaíra, 2019) e "Prisões: espelhos de nós" (Todavia, 2020). Colunista da Revista Quatro Cinco Um.

 


SEM PENA

Sinopse: Nenhuma população carcerária cresce na velocidade da brasileira, que já é a terceira maior do mundo. Sem Pena desce ao inferno da vida nas prisões brasileiras para expor as entranhas do sistema de justiça do país, demonstrando como morosidade, preconceito e a cultura do medo só fazem ampliar a violência e o abismo social existente. Eleito Melhor Filme pelo Júri Popular no 47º Festival de Brasília e Melhor Documentário do Ano pela Crítica - 41º Sesc Melhores Filmes.

Direção: Eugenio Puppo

Ano: 2014

Cromia: Colorido

Duração: 88 minutos

País: Brasil (SP)

Idealização: Eugenio Puppo e Marina Dias

Produção Executiva: Eugenio Puppo, Hugo Leonardo, Marina Dias e Paula Sion de Souza Naves

Realização: Heco Produções e Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD)

Classificação indicativa: 12 anos

 


 


CINEMATECA BRASILEIRA

Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Mariana

 


Horário de funcionamento

Espaços públicos: de segunda a segunda, das 08 às 18h

Salas de cinema: conforme a grade de programação.

Biblioteca: de segunda a sexta, das 10h às 17h, exceto feriados

Sala Grande Otelo (210 lugares + 04 assentos para cadeirantes)

Sala Oscarito (104 lugares)

Retirada de ingresso 1h antes do início da sessão

 

CINEMATECA BRASILEIRA

A Cinemateca Brasileira, maior acervo de filmes da América do Sul e membro pioneiro da Federação Internacional de Arquivo de Filmes – FIAF, foi inaugurada em 1949 como Filmoteca do Museu de Arte Moderna de São Paulo, tornando-se Cinemateca Brasileira em 1956, sob o comando do seu idealizador, conservador-chefe e diretor Paulo Emílio Sales Gomes. Compõem o cerne da sua missão a preservação das obras audiovisuais brasileiras e a difusão da cultura cinematográfica. Desde 2022, a instituição é gerida pela Sociedade Amigos da Cinemateca, entidade criada em 1962, e que recentemente foi qualificada como Organização Social.

O acervo da Cinemateca Brasileira compreende mais de 40 mil títulos e um vasto acervo documental (textuais, fotográficos e iconográficos) sobre a produção, difusão, exibição, crítica e preservação cinematográfica, além de um patrimônio informacional online dos 120 anos da produção nacional. Alguns recortes de suas coleções, como a Vera Cruz, a Atlântida, obras do período silencioso, além do acervo jornalístico e de telenovelas da TV Tupi de São Paulo, estão disponíveis no Banco de Conteúdos Culturais para acesso público.

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