[News] Festival do Rio Filmes Primeiro Plano 2024

 


  • Première Brasil: Competitiva Longas - Ficção 
1. “Baby" 
Por Marcelo Caetano 


“Baby” teve sua estreia mundial na 63ª Semana da Crítica de Cannes, com presença de parte da equipe e elenco, incluindo Ricardo Teodoro, vencedor do prêmio de Melhor Ator Revelação. O longa-metragem dirigido por Marcelo Caetano também soma à sua trajetória dois prêmios do Festival de Lima (Melhor Filme LGBTQIA+ e Gio de Melhor Atuação para Ricardo Teodoro) e de San Sebastián (Prêmio Sebastiane Latino de melhor filme queer latino). A próxima competição será no Festival de Biarritz, em setembro. No mesmo mês, o longa participa do Queer Lisboa como exibição de abertura de um dos principais festivais LGBTQIA+ do mundo. A distribuição do filme já foi confirmada em outros 15 países, além do Brasil: Grécia, República Tcheca, Eslováquia, Indonésia, Bélgica, Luxemburgo, Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Áustria, Taiwan, Austrália, Nova Zelândia e Holanda. Todos os acordos foram firmados durante o Marché du Film no Festival de Cannes, pela agência de vendas M-appeal, que também representou “Corpo Elétrico”, primeiro filme de Caetano. Sinopse: Logo após ser liberado de um Centro de Detenção para jovens, Wellington (João Pedro Mariano) se vê à deriva nas ruas de São Paulo. Durante uma visita a um cinema pornô, ele conhece Ronaldo (Ricardo Teodoro), um garoto de programa, que lhe ensina novas formas de sobreviver. Aos poucos, a relação dos dois se transforma em uma paixão cheia de conflitos, entre a exploração e a proteção, o ciúme e a cumplicidade. Elenco: João Pedro Mariano, Ricardo Teodoro, Ana Flavia Cavalcanti, Bruna Linzmeyer, Luiz Bertazzo, Marcelo Varzea, Mauricio de Barros, Kyra Reis, Patrick Coelho, Baco Pereira, Sylvia Prado, Ariane Aparecida, Victor Hugo Martins, Kelly Campello, Cleo Coelho Ficha Técnica Diretor: Marcelo Caetano Produtores Brasil: Beto Tibiriçá, Ivan Melo, Marcelo Caetano Roteiro: Marcelo Caetano, Gabriel Domingues Fotografia: Joana Luz, Pedro Sotero Montagem: Fabian Remy Direção De Arte: Thales Junqueira Som: Graciela Barrault, Lucas Coelho, Max Van Den Oever Figurino: Gabriela Campos Maquiagem: Tatiana Manfrim Trilha Sonora Original: Bruno Prado, Caê Rolfsen Produção Executiva: Ana Rabelo Coprodutores França: Juliette Lepoutre, Pierre Menahem, Coprodutores Holanda: Stienette Bosklopper, Maarten Swart Produtoras: Cup Filmes, Desbun Filmes, Plateau Produções Coprodutoras internacionais: Still Moving (França) Circe Films, Kaap Holland (Holanda). Coprodutores brasileiros: Spcine, Telecine, Canal Brasil Distribuidora: Vitrine Filmes Sobre MARCELO CAETANO | Diretor Mineiro radicado em São Paulo, Marcelo Caetano dirigiu o longa-metragem “Corpo Elétrico”, melhor filme brasileiro pela APCA em 2017, e as séries “Hit Parade” e “Notícias Populares”, ambas veiculadas pelo Canal Brasil. Trabalhou em diversas produções como assistente de direção e produtor de elenco, das quais se destacam “Tatuagem”, “Bacurau”, “Aquarius” e “Boi Neon”. Em 2009, Marcelo fundou a produtora Desbun Filmes. 


2. “Malu" 
Por Pedro Freire

Após estrear mundialmente no Festival de Sundance e ser exibido no New Directors New Films, prestigiado festival de Nova Iorque, “Malu” terá sua primeira exibição na mostra competitiva do Festival do Rio. Com 100% de aprovação no Rotten Tomatoes, o longa estrelado por Yara de Novaes, Juliana Carneiro da Cunha, Carol Duarte e Átila Bee, é livremente inspirado na vida da atriz paulista Malu Rocha, mãe do diretor Pedro Freire, e acompanha uma mulher ousada e forte, que tenta fazer tudo dar certo apesar de suas emoções violentas. O filme foi descrito como “um belo drama ao estilo Cassavetes” pelo crítico David Ehrlich, do IndieWire. “Malu” já tem uma longa passagem por festivais. São eles: Festival de Sundance (EUA), New Directors New Films (MoMA e Lincoln Center Nova York), Hong Kong International Film Festival (China), San Diego Latino Film Festival (EUA), Sundance CDMX (México), Mediterranean Film Festival Split (Croácia), Galway Film Fleadh (Irlanda), Durban IFF (África do Sul) e Melbourne IFF (Austrália). Além disso, até o final do ano, o filme estará em cinco festivais nos Estados Unidos: New York Latino Film Festival, Port Townsend IFF, AFI Latin American Film Festival, Mill Valley Film Festival e Denver IFF. Sinopse: Malu — uma atriz inconstante e desempregada que vive com sua mãe conservadora em uma casa precária em uma favela do Rio de Janeiro — tenta lidar com seu relacionamento tenso com sua filha adulta enquanto sobrevive de memórias de seu glorioso passado artístico. Elenco: Yara de Novaes, Juliana Carneiro da Cunha, Carol Duarte, Átila Bee Ficha Técnica: Roteiro e direção: Pedro Freire Produtores: Tatiana Leite, Roberto Berliner, Sabrina Garcia, Leo Ribeiro Produção Executiva: Carlos Eduardo Valinoti, Tatiana Leite, Sabrina Garcia, Leo Ribeiro Coordenação Executiva: Isabel Lessa Direção de fotografia: Mauro Pinheiro Jr., ABC Direção de arte: Elsa Romero Montagem: Marilia Moraes, EDT Figurino: Rô Nascimento Caracterização e Visagismo: Marcos Freire Coordenação de Pós-produção: Guga Nascimento, Nat Mizher Som Direto: Marcel Costa Desenho de som: Daniel Turini Supervisão de Som: Fernando Henna, Henrique Chiurciu Mixagem: Daniel Turini Direção Musical: Jonas Sá Colorista: Silvia Abreu Produção: Bubbles Project e TvZero Coprodução: RioFilme, Telecine e Canal Brasil Distribuidor brasileiro: Filmes do Estação Codistribuidor brasileiro e apoio: RioFilme Apoio: Projeto Paradiso Sobre PEDRO FREIRE | Diretor e roteirista Pedro Freire é diretor e roteirista de cinema, teatro e TV. Formou-se em Direção de Cinema na EICTV (Cuba) e em Teatro na CAL (RJ). Sua filmografia inclui oito curtas-metragens, exibidos em competição em festivais internacionais como Veneza, Locarno, Havana, Oberhausen, Torino, Huelva, Cinéma du Réel, Rio de Janeiro e São Paulo. Em 2016, seu curta-metragem "Se por acaso", realizado sob a supervisão artística de Abbas Kiarostami, estreou no Festival de Cinema de Locarno. Seu curta-metragem "O teu sorriso" ganhou vários prêmios no Brasil e estreou no Festival de Veneza. Trabalhou como roteirista para Ruy Guerra, assistente de direção de Karim Aïnouz e colaborou como diretor de atores ou diretor de elenco para cineastas como Jonathan Nossiter, Marcelo Gomes, Sandra Kogut, entre outros, em um total de 16 longas-metragens, além de assistente de direção para os diretores de teatro Enrique Diaz e Bia Lessa. Escreveu o roteiro do longa-metragem "Aspirantes" (Ives Rosenfeld), vencedor do prêmio Carte Blanche em Locarno 2014 e do Prêmio APCA de Melhor Roteiro em 2019. Pedro dirigiu três peças profissionais, incluindo "Old Times", de Harold Pinter, que estreou no Rio em 2011 e em São Paulo em 2012. Foi diretor de 11 séries de TV, ao lado dos diretores Luiz Fernando Carvalho, Anna Muylaert, entre outros. Participou da residência "Director's Lab" do Lincoln Center Theater (Nova York, 2012) e do Berlinale Talent Campus Buenos Aires (2008). Ministra aulas de Direção de Atores em diversas instituições no Brasil, Cuba e República Dominicana. “Malu” é seu primeiro longa-metragem.


Première Brasil: Competitiva Longas - Documentários "A Queda do Céu" De Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha

Depois de uma estreia emblemática em Cannes, “A Queda do Céu” é selecionado para a mostra competitiva da Première Brasil na próxima edição do Festival do Rio, que acontece entre 3 e 13 de outubro. Dirigido por Gabriela Carneiro da Cunha e Eryk Rocha, o filme venceu o prêmio de Melhor Longa-Metragem Documentário no Festival Internacional de Guanajuato, no México. Antes de chegar ao Brasil, o longa também teve outras passagens pelo mundo. Sua primeira exibição sul-americana aconteceu em agosto, pela mostra competitiva do Festival de Lima, um dos principais eventos cinematográficos do continente. Ainda este ano, a produção também participa do Melbourne International Film Festival (Austrália), DokuFest (Kosovo) e Festival La Manufacture d’Idées 2024 (França). O roteiro é centrado na festa Reahu, ritual funerário e a mais importante cerimônia dos Yanomami, que reúne centenas de parentes dos falecidos com a finalidade de apagar todos os rastros daquele que se foi e assim colocá-lo em esquecimento. A partir de três eixos fundamentais do livro (Convite, Diagnóstico e Alerta), o filme apresenta a cosmologia do povo Yanomami, o mundo dos espíritos xapiri, o trabalho dos xamãs para segurar o céu e curar o mundo das doenças produzidas pelos não-indígenas, o garimpo ilegal, o cerco promovido pelo povo da mercadoria e a vingança da Terra. Sinopse: A partir do poderoso testemunho do xamã e líder Yanomami Davi Kopenawa, o filme “A Queda do Céu” acompanha o importante ritual, Reahu, que mobiliza a comunidade de Watorikɨ num esforço coletivo para segurar o céu. O filme faz uma contundente crítica xamânica sobre aqueles chamados por Davi de povo da mercadoria, assim como sobre o garimpo ilegal e a mistura mortal de epidemias trazidas por forasteiros que os Yanomami chamam de epidemias “xawara”, e traz em primeiro plano a beleza da cosmologia Yanomami, dos espíritos xapiri e sua força geopolítica que nos convida a sonhar longe. Ficha Técnica: Direção e Roteiro: Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha Com Davi Kopenawa, Justino Yanomami, Givaldo Yanomami, Raimundo Yanomami, Dinarte Yanomami, Guiomar Kopenawa, Roseane Yariana e comunidade de Watorikɨ Produtores: Eryk Rocha, Gabriela Carneiro da Cunha e Donatella Palermo Produtor Associado: Richard Copans Direção de Fotografia e Câmera: Eryk Rocha e Bernard Machado Câmera Adicional: Morzaniel Ɨramari e Roseane Yariana Montagem: Renato Vallone Som Direto: Marcos Lopes Desenho de Som: Guile Martins Mixagem de Som: Toco Cerqueira Color Grading: Brunno Schiavon, Giovanni Bivi Consultoria: Bruce Albert, Ana Maria Machado, Dário Vitório Kopenawa, Morzaniel Ɨramari e Marília Senlle Assistente de Direção: Mariana de Melo Produção Executiva: Heloisa Jinzenji e Tárik Puggina Direção de Produção: Margarida Serrano Tradução Yanomami: Ana Maria Machado, Richard Duque, Corrado Dalmonego, Marcelo Moura e Morzaniel Ɨramari Produção Local: Lidia Montanha Castro e Naira Souza Mello Gerente de Projeto: Lisa Gunn Designer: Sofia Tomic, Camilla Baratucci Produção: Aruac Filmes Coprodução: Hutukara Associação Yanomami, Stemal Entertainment com Rai Cinema Produção Associada: Les Films d'Ici Apoio: Fondation Cartier pour l’art contemporain, ISA - Instituto Socioambiental, Nia Tero, Ford Foundation, Porticus, CLUA - Climate and Land Use Alliance, Instituto humanize, Instituto Arapyaú, RFN - Rainforest Foundation Norway, NICFI - Norway's International Climate and Forest Initiative, RCA - Rede de Cooperação Amazônica, Instituto Iepé, Instituto Meraki, IRIS - International Resource for Impact and Storytelling, Projeto Paradiso, Amazon Watch e Fondation AlterCiné Sobre ERYK ROCHA | Diretor Eryk Rocha, nascido no Brasil em 1978, formou-se em Los Baños, Cuba. Seu primeiro filme, “Rocha que Voa” (2002), foi selecionado em Veneza, Rotterdam, Locarno e outros festivais importantes. Em sua extensa filmografia, destacam-se “Campo de Jogo” (2014), “Breve Miragem de Sol” (2019) e “Edna” (2021) que receberam diversos prêmios e presença em festivais renomados no mundo como CPH:DOX, Telluride, Sundance, MoMa New Directors, Visions du Réel. “Cinema Novo” (2016) recebeu L’Oeil d’Or (Olho de Ouro) Melhor Documentário em Cannes em 2016. Sobre GABRIELA CARNEIRO DA CUNHA | Diretora Gabriela Carneiro da Cunha é uma artista brasileira, diretora de teatro, cineasta, atriz, pesquisadora e ativista artístico ambiental que atua há mais de 10 anos com a Amazônia brasileira. É sócia da Aruac Filmes, produtora independente de cinema, e idealizadora do Projeto Margens - Sobre Rios, Buiúnas e Vaga-lumes, projeto multilíngue dedicado à criação artística a partir da escuta do testemunho de rios brasileiros em situação de catástrofe. O escopo deste projeto já incluiu peças de teatro (Guerrilha ou Para a Terra Não Há Desaparecidos (2015) e Altamira 2042 (2019), longas e curtas-metragens documentais, publicações, debates, oficinas, a rede Buiunas - uma rede entre mulheres, rios e arte. O Altamira 2042 integrou a programação dos mais relevantes festivais e espaços teatrais europeus, como Wiener Festwochen, Festival D'automne à Paris, International Summer - Festival Kampnagel Hamburg, Baltic Circle, Holland Festival, Théâtre Vidy-Lausanne, Centre Georges Pompidou e outros. No cinema, atua como diretora, produtora, roteirista e assistente de direção. Destacam-se trabalhos como o longa-metragem “Edna” (2021), produzido pela Aruac Filmes que estreou no prestigiado festival suíço Visions du Réel e circulou em mais de 50 festivais ao redor do mundo como Telluride, Doc NY, RIDM, Porto Postdoc e recebeu vários prêmios no Chile, França, Itália, México, Argentina, Turquia e Brasil. Atuou nos filmes “Anna” de Heitor Dhalia, “Breve Miragem de Sol” e “Jards”, de Eryk Rocha, e “O Duelo”, de Marcos Jorge. Recebeu o prêmio de melhor atriz no Festival do Rio por seu trabalho no longa "Anna". Atualmente, Gabriela prepara seu próximo trabalho no teatro com o Rio Tapajós, que estreará em 2024 com coprodução do Teatro Vidy. Junto a Eryk Rocha, é produtora dos curtas-metragens Mãri hi - A Árvore do Sonho, Yuri u xëatima thë - A Pesca com Timbó e Thuë pihi kuuwi - Uma Mulher Pensando, dirigidos pelos cineastas Yanomami Morzaniel Ɨramari, Aida Harika, Edmar Tokorino e Roseane Yariana, que desde o ínicio de 2023 circulam no circuito de prestigiados festivais internacionais de cinema no Brasil e no mundo, nomeadamente Festival de Veneza, Sheffield Doc Fest, Hotdocs, entre outros. Première Brasil: Novos Rumos – Longas 1. “Continente” Por Davi Pretto

Exibido pela primeira vez no 41º Festival de Cinema de Munique, “Continente” é selecionado para a mostra competitiva da Première Brasil: Novos Rumos antes de chegar aos cinemas. Com direção de Davi Pretto, mesmo realizador de “Castanha” (2014) e “Rifle” (2014), a produção chega ao circuito nacional no dia 31 de outubro. O longa estrelado por Olivia Torres, Ana Flavia Cavalcanti, Corentin Fila, Breno de Filippo e Silvia Duarte traz uma narrativa distópica que mescla drama e terror. Sinopse: Depois de 15 anos morando no exterior, Amanda volta para casa com seu namorado francês Martin. Eles chegam à grande fazenda de sua família, localizada em uma vila isolada nas planícies infinitas do sul do Brasil. Lá, Amanda encontra seu pai em coma e uma tensão crescente entre os trabalhadores. A única médica do vilarejo local é Helô, uma jovem que se resigna a cuidar da população local. A morte iminente do dono da fazenda colocará Amanda, Martin e Helô no centro de um perturbador acordo entre o povoado e a fazenda. Elenco: Olivia Torres, Ana Flavia Cavalcanti, Corentin Fila, Breno de Filippo, Silvia Duarte Ficha técnica: Direção: Davi Pretto Produtora: Vulcana Cinema Coprodutoras: Dublin Films, Murillo Cine, Pasto Coprodução: David Hurst, Cecilia Salim, Georgina Baisch Barbara Francisco Distribuidora: Vitrine Filmes Roteiro: Davi Pretto, Igor Verde, Paola Wink Produção: Paola Wink, Jessica Luz Direção de Fotografia: Luciana Baseggio Montagem: Valeria Racioppi (SAE) Direção de Arte: Bea Gerolin Som: Tiago Bello, Leandro, Leandro de Loredo, Facundo Gómez, Marcos Lopes Trilha Sonora: Rita Zart, Bruno Vargas, Carlos Ferreira Sobre DAVI PRETTO | Diretor Davi Pretto (Porto Alegre, 1988) é roteirista e diretor. Seu primeiro longa “Castanha” estreou em 2014 no 64º Festival de Berlim na mostra Forum e ganhou o prêmio de Melhor Filme na Novos Rumos do Festival do Rio. Em 2017, seu segundo longa “Rifle” foi exibido na Forum do 67º Festival de Berlim e recebeu o prêmio da Crítica no 49º Festival de Brasília. Seu terceiro longa “Continente” foi exibido em 2024 na competição do 41º Festival de Munique e do 57º Festival de Sitges. 2. “A Procura de Martina” Por Márcia Faria

Novo longa dirigido por Márcia Faria, com roteiro de Gabriela Amaral Almeida, “A Procura de Martina” está entre os selecionados para a mostra competitiva da Première Brasil: Novos Rumos. A protagonista argentina Mercedes Morán (“Diários de Motocicleta”, “Neruda”, “O Anjo”) integra o elenco estrangeiro do longa ao lado dos brasileiros Carla Ribas (“Aquarius”), Luciana Paes (“O Animal Cordial”) e Fernando Eiras (“Beduíno”). Carregada de emoção e memória, a obra traz como pano de fundo um dos episódios mais sombrios da história latino-americana: o caso de bebês de militantes políticos sequestrados durante as ditaduras do continente e depois entregues a famílias da elite militar ou a seus apoiadores. Sinopse: Martina é uma viúva argentina que procura há mais de trinta anos pelo neto, nascido em cativeiro durante a ditadura militar. A necessidade de encontrá-lo se torna ainda mais urgente quando Martina recebe o diagnóstico de Alzheimer. Ao descobrir que o neto pode estar no Brasil, Martina embarca em uma jornada onde passado e presente se misturam, transformando sua busca em uma luta contra o esquecimento. Elenco: Mercedes Morán, Adriana Aizenberg, Carla Ribas, Luciana Paes, Cristina Banegas, Stella Rabello, Julia Bernat, Fernando Eiras Ficha técnica: Direção: Márcia Faria Produção: Rodrigo Letier, Márcia Faria Coprodução: Patricia Canén, Martín Almada Tomeo, Agustín Palermo Produção Executiva: Roberta Oliveira, Anna Julia Werneck Roteiro: Gabriela Amaral Almeida, Márcia Faria Edição: Eva Randolph, edt. Direção de Fotografia: Léo Bittencourt Colorista: Mauro Infante Direção de Arte: Diogo Costa, Alice Carvalho Figurinista: Preta Marques Caracterização: Emmanuel Miño Som Direto: Manuel Scavone, Nicolás Rodríguez Mieres Trilha Sonora Original: Manuel Scavone, Nicolás Rodríguez Mieres, Diego Rodríguez Mieres Edição de Som e Mixagem: Ricardo Cutz, A3pS Preparação de Elenco: Tomás Rezende Sobre MÁRCIA FARIA | Diretora Márcia Faria estreou na direção com dois episódios da série “Alice” para a HBO. Em 2010, seu curta “Estação” disputou a Palma de Ouro no Festival de Cannes. Assinou a direção geral da série “Oscar Freire 279” e da primeira temporada de “#MeChamaDeBruna” para a FOX. Codirigiu, junto com Luís Lomenha, a série “Os Quatro da Candelária” para a Netflix, atualmente em pós-produção. “A Procura de Martina” marca sua estreia na direção de longas-metragens. Première Brasil: Hors Concours “Virgínia e Adelaide” Por Yasmin Thayná e Jorge Furtado

“Virgínia e Adelaide” teve sua estreia mundial na 52ª edição do Festival de Gramado, onde foi exibido como filme de encerramento após a homenagem aos 40 anos de carreira de Jorge Furtado. O cineasta assina a direção do filme ao lado de Yasmin Thayná, eleita pela revista Forbes como um dos 90 jovens abaixo dos 30 anos mais brilhantes do país. Através de uma linguagem ficcional, ilustrada por arquivos documentais, “Virgínia e Adelaide” narra o encontro de duas mulheres que inauguraram a psicanálise no Brasil. Em 1936, a psicanalista alemã Adelaide Koch, interpretada por Sophie Charlotte, escapa da perseguição nazista aos judeus fugindo para o Brasil. No ano seguinte, conhece Virgínia Bicudo, jovem pesquisadora negra vivida por Gabriela Correa, que se tornaria sua primeira paciente e a primeira psicanalista brasileira. Sinopse: Virgínia Bicudo, mulher negra, professora universitária e pioneira dos estudos sobre racismo no Brasil, torna-se a primeira paciente de Adelaide Koch, mulher judia, médica e psicanalista, que se muda para São Paulo em fuga da Alemanha nazista. Juntas, participam da fundação da psicanálise no país, abrindo espaço para as que vieram depois. Elenco: Gabriela Correa e Sophie Charlotte Ficha técnica: Produção: Casa de Cinema de Porto Alegre Coprodução: Globo Filmes e GloboNews Distribuição: H2O Films Produtora executiva: Nora Goulart Direção: Yasmin Thayná e Jorge Furtado Roteiro: Jorge Furtado (com colaboração de Yasmin Thayná) Direção de Fotografia: Lívia Pasqual Direção de Arte: Vanessa Rodrigues e Richard Tavares Trilha sonora original: Maurício Nader Montagem: Giba Assis Brasil e Jonatas Rubert Desenho de som: Kiko Ferraz e Ricardo Costa Sobre JORGE FURTADO | Diretor Jorge Furtado é cineasta brasileiro, cofundador da Casa de Cinema de Porto Alegre e roteirista da TV Globo. Dirigiu diversos curtas como “O Dia em que Dorival Encarou a Guarda”, “Barbosa” e “Ilha das Flores”. Seus principais longas-metragens são “O Homem que copiava”, “Saneamento Básico, o filme”, “Lisbela e o Prisioneiro” (roteirista), “Meu Tio Matou um Cara”, “Rasga Coração” e “Grande Sertão” (roteirista), e os documentários “Mercado de Notícias” e “Quem é Primavera das Neves”. Na televisão, dirigiu e escreveu séries como “Comédias da Vida Privada”, “Cidade dos Homens”, “Mister Brau”, “Ó Paí, Ó”, “Doce de Mãe” e “Sob Pressão”. Sobre YASMIN THAYNÁ | Diretora Yasmin Thayná é diretora e roteirista de filmes, clipes e séries. Dirigiu os curtas “Kbela”, prêmio de melhor curta-metragem pela Academia Africana de Cinema, “Fartura” e “A vida é urgente”. Criou e dirigiu as séries “Afrotranscendence” e “pretalab”. Codirigiu as séries “Amar é para os fortes” e “Toda família tem”. Yasmin apresenta um programa sobre cinema no Canal Futura, é pesquisadora, professora e conferencista. Foi considerada pela revista Forbes como um dos 90 nomes brasileiros abaixo de 30 anos mais brilhantes em sua área de atuação e pela revista Wired uma das 50 pessoas que transformam a criatividade no Brasil. “Virgínia e Adelaide” é o seu primeiro longa-metragem.








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