[News] Museu do Amanhã apresenta: ‘Esquenta COP: emergência climática em pauta’

 Museu do Amanhã apresenta:

‘Esquenta COP: emergência climática em pauta’



 Série de eventos em preparação para a 29º Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP29) pretende fomentar discussões edificantes e o aprendizado empírico  

Rio de Janeiro, 30 de setembro de 2024 — Como as escolhas de hoje impactam o planeta de amanhã? É com esse questionamento que o Museu do Amanhã abre as portas para a primeira edição do Esquenta COP. O evento integra uma série de conversas relevantes com atividades culturais e educativas e ativação artística, em preparação para a COP29 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), que acontecerá em novembro no Azerbaijão. O Esquenta COP terá como tema “emergência climática em pauta” e acontece em três dias de outubro: 04, 11 e 12, com patrocínio da Bloomberg. As atividades serão gratuitas e abertas ao público, mediante inscrição no site oficial do Museu do Amanhãhttps://museudoamanha.org.br/pt-br/esquenta-cop-2024. 

Os eventos se darão entre distintos saberes, para fomentar a opinião crítica e a aprendizagem empírica. No primeiro dia, 4 de outubro, dedicado à agricultura sustentável, a discussão contará com temas multidisciplinares, como “agricultura e bioeconomia”, e nomes como Valmir Ortega , sócio-fundador da Belterra Agrofloresta; Juliana Lopes, diretora de natureza e sociedade do CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável) e Eduardo Assad, renomado pesquisador em mudanças climáticas, diretor da Fauna Projetos e consultor da FGVagro. 

O anfitrião do primeiro dia de Esquenta COP será Ricardo Piquet, diretor interino do Museu do Amanhã e diretor do IDG (Instituto de Desenvolvimento e Gestão), que faz o discurso de abertura do evento ao lado de Fabio Scarano, curador do museu. “Para nós, do Museu do Amanhã, é uma alegria poder ser palco de discussões tão relevantes, antecipando temas que certamente serão abordados na COP do Azerbaijão. Acredito que nossa função, como museu e equipamento de cultura, seja justamente essa: promover reflexões sobre possibilidades de futuro, por meio da união entre bons debates e manifestações culturais”, afirma Scarano.

Os debates do segundo dia têm a transição energética como eixo principal, e temas como “descarbonização” serão discutidos pelos especialistas convidados. Nomes como Natalie Unterstell, presidente do Instituto Talanoa; e Karina Araújo Sousa, Diretora do Departamento de Transição Energética do Ministério de Minas e Energia. Além das rodas de conversa, haverá experiências imersivas na exposição principal. Uma delas, de classificação livre, visa maior aproximação da pauta climática: e se todo o gelo do planeta derretesse? Como aprender com as transformações da matéria na natureza? A outra roda convida adolescentes e adultos a refletirem sobre as transformações aceleradas no planeta, que despertam o senso de urgência, e como contornar essas noções e construir caminhos para novos amanhãs.

Para fechar a programação, um sábado que pretende entender o papel da cultura no debate climático, com Marcele Oliveira, diretora executiva da PerifaLab; Thiago Jesus, gerente de projetos sênior no People’s Palace Project e Leila Borari, do coletivo Mulheres Indígenas Suraras do Tapajós. O dia 12 também oferecerá uma oficina de criação de fantoches para “crianças de todas as idades” – e uma visita à exposição principal com a mediação de fantoches representantes da fauna brasileira: o Boto Bernardo, Preguiça Paloma e Cacatua Caliu –, além de uma caminhada reflexiva sobre a justiça climática para adolescentes e adultos.

A partir do dia 11, e até 30 de novembro, haverá uma instalação no lounge, no segundo andar do Museu do Amanhã, um espaço a ser chamado de “Bora Falar Sobre o Clima?”, com conteúdos informativos e atividades interativas: caça-palavras, jogo de perguntas e respostas e um glossário com assuntos que serão debatidos na COP. Nesse espaço, ao longo dos dias 11 e 12 de novembro, mediadores do museu estarão disponíveis para tirar dúvidas dos visitantes com o objetivo de  aproximá-los da pauta climática e da COP, entendendo que o futuro do planeta precisa ser construído por todas as pessoas. 

PROGRAMAÇÃO:

* Todas as atividades são gratuitas com acesso mediante retirada de ingresso no site oficial do Museu do Amanhã. 

04 de outubro, sexta-feira

Rodas de conversa - “Como dar escala à agricultura sustentável?”
Local: Auditório do Museu do Amanhã

10h às 10h30: Abertura
Ricardo Piquet (Diretor do IDG)

 Fabio Scarano (Curador do Museu do Amanhã)
Marcello Brito (Coalizão Clima Floresta e Agricultura e ABAG)

10h30 às 12h: roda de conversa | Agricultura inteligente para o clima
Weber Amaral (USP/Esalq)
Valmir Ortega (Belterra)
Ana Santos (CEM Serra da Misericórdia)

14h às 15h30: roda de conversa | Agricultura e Bioeconomia
José Pugas (JGP)
Juliana Lopes (CEBDS)
Christian Orglmeister (Suzano)

15h30 às 17h: roda de conversa | Práticas agrícolas sustentáveis
Eduardo Assad (Fauna Projetos e FGVagro)
Mauro Lucio (Fazenda Marupiara)
Claudio Nasser (Fazenda Recanto e NOOA)

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11 de outubro, sexta-feira

Espaço “Bora Falar Sobre o Clima?”
Bate-papo com o público sobre a pauta climática e a conferência
Quando? Das 10h às 18h
Local: Átrio do Museu do Amanhã

Atividade imersiva | Trilhar os Amanhãs - Tragédias Gregas e o Antropoceno
Quando? 10h30 às 11h30
Local: Exposição Principal
Classificação: A partir de 12 anos

Diante do Antropoceno, transformações aceleradas no planeta despertam nosso senso de urgência: como escapar das catástrofes, pontos altos de um espetáculo trágico? Nas encenações de tragédias clássicas gregas, toda e qualquer ação e decisão tomada diante dos impasses resulta num destino negativo inevitável. Nesta visita, convidamos o público a refletir de que maneiras podemos contornar essas noções, construindo novos caminhos para os amanhãs.

Atividade imersiva | Imediações 

Quando? 15h30 às 16h
Local: Cubo da Matéria - Exposição principal
Classificação: Livre

Como podemos aprender com os processos de transformação da matéria na natureza? O que é preciso para mudar o estado físico da água? E se todo gelo do mundo derretesse? O Museu do Amanhã te convida a uma experiência estética, sensível e relacional misturando arte e ciência para investigar fenômenos na natureza. 

Rodas de Conversa - “Como avançar na transição energética?”
Local: Auditório do Museu do Amanhã

10h às 10h30: Abertura
Ricardo Piquet (Diretor do IDG)

Fabio Scarano (Curador do Museu do Amanhã)

Sérgio Margulis (PUC-Rio)


10h30 às 12h: roda de conversa | O Brasil e o mundo na transição energética?
Karina Araújo Sousa (Ministério de Minas e Energia)

Rosana Santos (Instituto E+ Transição Energética)
Giovani Vitória Machado (Empresa de Pesquisa Energética)
mediação: Ana Zambelli (DHT Holdings)

14h às 15h30: roda de conversa | Oportunidades e Desafios para a Transição Energética
Francisco Gaetani (Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos) 

Natalie Unterstell (Instituto Talanoa)
Ricardo Junqueira (WWF)
mediação: Anna Fornero Aguiar (Museu do Amanhã)

15h30 às 17h: roda de conversa | Fontes alternativas com potencial de exploração  no Brasil
Patricia Audi (Unica)
Celso Cunha (ABDAN)
mediação: Danielle Valois (Trench Rossi Watanabe, ABH2 e Conselheira de administração do IDG)

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12 de outubro, sábado

Espaço “Bora Falar Sobre o Clima?”
Bate-papo com o público sobre a pauta climática e a conferência
Quando? Das 10h às 18h
Local: Átrio do Museu do Amanhã

Tema do dia: Cultura e clima: que conexão é essa?”

10h às 12h:  oficina | Experimentações do Brincar: COP dos Bichinhos do Esquenta COP (infantil)
E se os animais falassem?  O que eles teriam a nos dizer sobre as mudanças que fizemos no mundo? Como essas mudanças que causamos afetam suas vidas? Nesta oficina, vamos criar nossos próprios fantoches e pensar no futuro do planeta em uma conferência sobre mudanças climáticas, a partir da perspectiva dos animais.
Classificação: Livre
Local: Observatório 

10h às 12h: oficina | Caminhada pela Justiça Climática  (adulto)
Será que nossas origens influenciam nosso presente ? Nessa oficina, o programa de Educação do Museu do Amanhã convida o público a refletir sobre justiça climática e como ela pode impactar nosso futuro.
Classificação: 12+
Local: Terreiro 

14h às 16h: roda de conversa | O papel da cultura no debate climático
Marcele Oliveira (PerifaLab)
Thiago Jesus (People’s Palace Project)

Leila Borari (Coletivo Mulheres Indígenas Suraras do Tapajós)
Mediação: Camila Oliveira (Museu do Amanhã) - a confirmar

15h às 16h: atividade imersiva | Trilhar os Amanhãs - Fantoches em Extinção
Classificação: Livre
Local: Exposição Principal
O Programa de Educação do Museu do Amanhã convida o público a conhecer a exposição principal apresentada por Boto Bernardo, Preguiça Paloma e Cacatua Caliu: os personagens da fauna que se transformam em educadores do museu.

Sobre o Museu do Amanhã

O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão — IDG. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo. Exemplo bem-sucedido de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, o Museu conta com o Banco Santander Brasil como patrocinador master, a Shell, Grupo CCR e Instituto Cultural Vale como mantenedores e uma ampla rede de patrocinadores que inclui ArcelorMittal, Engie, IBM e Volvo. Tendo a Globo como parceiro estratégico e Copatrocínio da B3, conta ainda com apoio de Bloomberg, Colgate, EGTC, EY, Granado, Rede D’Or, TechnipFMC e White Martins. Além da DataPrev apoiando em projetos especiais, conta com os parceiros de mídia Amil Paradiso, Rádio Mix e Revista Piauí e Assessoria Jurídica feita pela Luz e Ferreira Advogados.

 

Sobre o IDG

O IDG - Instituto de Desenvolvimento e Gestão é uma organização social sem fins lucrativos especializada em conceber, implantar e gerir centros culturais públicos e programas ambientais. Atua também em consultorias para empresas privadas e na execução, desenvolvimento e implementação de projetos culturais e ambientais. Responde atualmente pela gestão do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, Paço do Frevo, em Recife, e Museu das Favelas, em São Paulo. Atuou ainda na implantação e na gestão do Museu do Jardim Botânico do Rio de Janeiro como gestor operacional do Fundo da Mata Atlântica e como realizador das ações de conservação e consolidação do sítio arqueológico do Cais do Valongo, na região portuária do Rio de Janeiro. Também foi responsável pela concepção e implementação do projeto museológico do Memorial do Holocausto, inaugurado em 2022 no Rio de Janeiro. Saiba mais no linkhttps://idg.org.br/.

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