[News] PREMIADO ATOR E DIRETOR LUCIANO VIDIGAL ESTREIA NA DIREÇÃO SOLO COM DRAMA KASA BRANCA
Premiado ator de filmes como “Tropa de Elite 2”, "Cidade dos Homens" e “Três Verões”, Luciano Vidigal já coleciona créditos como diretor, de longas como “5x Favela: Agora por Nós Mesmos” e o documentário “Cidade de Deus: 10 Anos Depois”, todos em parceria com outros cineastas. Mas agora, com o drama KASA BRANCA, ele estreia na direção solo. Vidigal fará o lançamento do projeto na Competição Longas de Ficção, da Première Brasil, do Festival do Rio, que acontece entre 03 e 13 de outubro. Depois, o exibe no 17o Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul, que acontece também no Rio de Janeiro, entre 18 e 25 de outubro.
O filme é produzido pela Sobretudo Produção, TvZero, Tacacá Filmes, Cavideo e Dualto, em coprodução com Riofilme, Canal Brasil, Telecine e Globo Filmes. A distribuição é da Vitrine Filmes.
KASA BRANCA é protagonizado pelo comediante, videomaker e ator Big Jaum, que faz sua estreia em longa-metragens, e Teca Pereira (“Marighella”, “Todos os Mortos”). Inspirado em fatos, o longa acompanha o jovem Dé (Big Jaum), morador da periferia de Chatuba, que passa a viver com a avó Dona Almerinda (Pereira) depois que ela é diagnosticada com Alzheimer e descobre que tem pouco tempo de vida. Ao lado de seus dois amigos inseparáveis, Adrianim (Diego Francisco) e Martins (Ramon Francisco), ele tenta aproveitar a convivência com a avó da melhor forma.
Vidigal, que também assina o roteiro, explica que este filme é a realização de um sonho, porque sempre quis contar essa história tão comovente. Mas, além disso, o cineasta sublinha a importância de KASA BRANCA ser um filme sobre e feito por pessoas negras da periferia.
“É um filme que tem um protagonismo negro no lugar do objeto, que são os atores, no lugar do sujeito, eu como diretor. Então, você tem a figura preta ali como protagonista no elenco e também na criação. E a gente que faz cinema independente, cinema preto, busca essa relação horizontal com o audiovisual brasileiro. E sempre no objetivo de somar, de trazer essa diversidade potente e cultural que tem o nosso país”, explica.
Vidigal estava de olho em Big Jaum para o papel de Dé há muito tempo, mas tinha receio de escolhê-lo como seu protagonista por sua fama vir do humor. Porém, depois que um amigo em comum o lembrou da versatilidade de Jim Carrey nos dramas e nas comédias, o diretor e roteirista não teve dúvidas e o escalou.
“O Big arrasou no teste, já me entregou o que eu queria. Então foi maravilhoso ter ele no filme. É muito bom ter esse contraponto de um garoto jovem potente que trabalha com stand-up, mas que nesse filme está fazendo papel dramático. O público vai adorar, eu acredito nisso. O público vai se emocionar com ele.”
O elenco ainda inclui Gi Fernandes (no ar com a novela “Mania de Você” e da série “Os Outros”), que faz sua estreia em longas, além de Babu Santana, Roberta Rodrigues, Otavio Muller e Guti Fraga. Fora isso, o filme marca a estreia do rapper L7nnon e do Dj Zullu.
“Amo trabalhar com ator. Acho superimportante essa relação entre diretor e ator, a figura ali que vai dar a alma né, a humanidade ali para o projeto. E o fato de eu ser ator também ajuda muito nessa trajetória, nessa comunicação, e eu acredito que a melhor forma de você tirar o que você quiser de ser um ator é através do amor, através da fé, através do carinho e da troca.”
Trabalhando com sua equipe artística, Vidigal conta que pensaram numa forma subversiva de retratar a favela no cinema. Ao invés da costumeira câmera na mão, eles optaram por imagens mais contemplativas. “A favela tem muitas reflexões, e o movimento da câmera ajuda: o movimento é muito mais leve e, ao mesmo tempo, umas cores muito vivas. É um filme jovem, e o jovem favelado tem muita cor. Então a gente explorou muito isso também.”
O lado mais humano de KASA BRANCA, com seu drama e seus elementos cômicos, é o que traz força ao filme e, portanto, o que criará laços com seu público. “Trabalhamos muito a humanidade e muito a poesia, que é o que o povo merece. Nelson Rodrigues dizia que o público é um estranho. Essa frase significa não esperar o sucesso, mas fazer um bom trabalho e deixar fluir o sucesso. Torço para que o filme tenha uma boa carreira, e acredito que vai ter uma identificação verdadeira. É um filme feito do povo e para o povo. Afinal, é o filho da empregada doméstica que tá fazendo cinema.”
KASA BRANCA será lançado no Brasil pela Vitrine Filmes.
Sinopse:
Dé é um adolescente negro da periferia da Chatuba, Rio de Janeiro, que recebe a notícia de que sua avó, Almerinda, está na fase terminal da doença de Alzheimer. Ele tem a ajuda de seus dois melhores amigos, Adrianim e Martins, para enfrentar o mundo e aproveitar os últimos dias de vida com ela.
Ficha Técnica
Diretor: Luciano Vidigal
Roteiro: Luciano Vidigal
Elenco: Big Jaum, Teca Pereira, Diego Francisco, Ramon Francisco, Gi Fernandes, Babu Santana, Roberta Rodrigues, Otavio Muller, Guti Fraga, Dj Zullu e L7nnon
Produção: Bárbara Defanti, Gisela Camara, Roberto Berliner, Sabrina Garcia, Leo Ribeiro, Cavi Borges
Produtor Associado: Carlos Diegues
Coprodução: Cacá Diegues
Direção de fotografia: Arthur Sherman
Montagem: André Sampaio
Direção de arte: Alexandre Magalhães, Rafael Cabeça
Som: Vampiro, Fernando Aranha
Trilha sonora: Fernando Aranha, Guga Bruno
Produtora: Sobretudo Produção, TvZero, Tacacá Filmes, Cavideo e Dualto
Coprodutoras: Riofilme, Canal Brasil, Telecine e Globo Filmes
Distribuidora Internacional: The Open Reel
Distribuidora: Vitrine Filmes
País: Brasil
Duração: 95 min.
Ano: 2024
Sobre Luciano Vidigal
Cria da favela do Vidigal, é ator, roteirista, diretor de teatro e cinema. Estrelou 42 filmes e dirigiu um dos episódios do longa 5X Favela, exibido em Cannes. Kasa Branca é seu primeiro longa-metragem.
Sobre a Sobretudo Produção
A Sobretudo Produção é uma produtora baseada no Rio de Janeiro, Brasil, liderada pelos irmãos Angelo Defanti (diretor e roteirista) e Bárbara Defanti (produtora e produtora executiva) para a produção de curtas, longas e séries, de documentário, ficção e animação.
Vem se especializando na adaptação da literatura brasileira para o audiovisual, a exemplo dos longas-metragens "O Clube dos Anjos", lançado em 2022 (baseado no romance de Luis Fernando Verissimo) e "Vento Sudoeste" (baseado no thriller de Luiz Alfredo Garcia-Roza), anunciado para 2026.
Em 2024, estreou no Festival É Tudo Verdade e nos cinemas o documentário "Verissimo". Atualmente prepara o lançamento da ficção "Kasa Branca" e está em pós-produção de uma série para streaming ainda a ser anunciada.
Sobre a TvZero
A TvZero é uma produtora audiovisual carioca que conta histórias de relevância social e cultural, apostando na renovação da linguagem, na qualidade técnica e também no sucesso artístico e comercial de seus projetos.
Em mais de 30 anos de existência, produziu cerca de 40 longas-metragens que levaram mais de 3 milhões de espectadores aos cinemas e foram exibidos em mais de 200 festivais, muitos deles premiados no Brasil e no exterior. Entre eles “Benzinho” (Gustavo Pizzi), abertura do Festival de Sundance 2018; "Gabriel e a Montanha" (Fellipe Barbosa), vencedor de dois prêmios na Semana da Crítica no Festival de Cannes 2017 e "Nise - O Coração da Loucura" (Roberto Berliner), vencedor de mais de 20 prêmios em festivais internacionais, incluindo o de Melhor Filme e Melhor Atriz no Festival internacional de Cinema de Tóquio.
Na TV, se destacam as 4 temporadas da série “#MeChamaDeBruna” realizada em coprodução com a FOX Premium e vendida para 13 países, e a série documental “Eu Sou Assim", indicada ao Emmy Internacional 2018 na categoria de Melhor Documentário.
Sobre a Dualto Produções
Dualto Produções é uma produtora independente responsável pela produção de filmes publicitários, videoclipes, documentários, curtas e longas metragens. Criada pelo cineasta e produtor Luciano Vidigal com o objetivo de diversificar o audiovisual, trazendo um protagonismo mais democrático para a negritude brasileira.
Suas produções cinematográficas já foram selecionados em mais de 100 festivais no Brasil e no mundo como a Quinzena dos Realizadores em Cannes, FID Marseille, Indie Lisboa, Los Angeles Brazilian Film , Festival, Brazilian Film Festival of Miami , Festival de Cinema de Brasília, Festival Internacional do Rio e Mostra de Cinema de Tiradentes, ganhando mais de 50 prêmios.
Entre os próximos projetos da produtora está o longa-metragem Kasa Branca, dirigido por Luciano Vidigal, coproduzido pela Globo Filmes e o Telecine.
Sobre a Vitrine Filmes
Desde 2010, a Vitrine Filmes já distribuiu mais de 250 filmes e alcançou milhares de espectadores apenas nos cinemas do Brasil. Entre seus maiores sucessos estão “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, Prêmio do Júri no Festival de Cannes 2019; “O Processo”, de Maria Augusta Ramos, que entrou para a lista dos 10 documentários mais vistos da história do cinema nacional; e “Druk: Mais Uma Rodada”, de Thomas Vinterberg, vencedor do Oscar® de Melhor Filme Estrangeiro em 2021.
Hoje a Vitrine Filmes faz parte do Grupo Vitrine, que conta com selos e iniciativas diversas a fim de atender diversas áreas do mercado, são eles: Vitrine España que há 4 anos produz e distribui longas-metragens na Europa; Vitrine Lab, curso on-line sobre distribuição cinematográfica, vencedor do prêmio de distribuição inovadora do Gotebörg Film Fund 2021; Manequim Filmes, selo com distribuição de filmes com apelo a um público com sucessos como “Nosso Sonho - A História de Claudinho e Buchecha”, filme brasileiro mais assistido em salas de cinema em 2023; Sessão Vitrine Petrobras que volta com lançamentos brasileiros premiados e aclamados pela crítica e festivais com ingressos reduzidos como “Sem Coração” e relançamento de “A Hora da Estrela”; e Vitrine Produções, que produz e coproduz curtas, documentários e longas-metragens, dentre eles "O Nosso Pai", curta de Anna Muylaert exibido no Festival de Brasília, “Levante”, de Lillah Halla, vencedor do prêmio FIPRESCI na Semana da Crítica 2023, e “Retratos Fantasmas”, Kléber Mendonça Filho, documentário mais visto dos últimos 8 anos nos cinemas e também exibido em Cannes em 2023.
Sobre a Globo Filmes
Construir parcerias que viabilizam e impulsionam o audiovisual nacional para entreter, encantar e inspirar com grandes histórias brasileiras. É assim que a Globo Filmes atua desde 1998 como a maior coprodutora e uma das maiores investidoras do cinema brasileiro. Em 2023, completou 25 anos e chegou à marca de mais de 500 filmes no portfólio e mais de 260 milhões de público acumulado. Como produtora e coprodutora, seu foco é na qualidade artística e na diversidade de conteúdo, levando ao público o que há de melhor no cinema brasileiro: comédias, romances, infantojuvenis, dramas, aventuras e documentários. A filmografia vai de recordistas de público, como 'Minha Irmã e Eu', maior bilheteria nacional pós-pandemia, ‘Tropa de Elite 2’ e ‘Minha Mãe é uma Peça 3’ – ambos com mais de 11 milhões de espectadores – a sucessos de crítica e público como ‘2 Filhos de Francisco’, ‘Marighella’, ‘Que Horas Ela Volta?’, ‘Pedágio’ e ‘Carandiru’, passando por longas premiados no Brasil e no exterior, como ‘Cidade de Deus’ – com quatro indicações ao Oscar – e 'Bacurau', que recebeu o prêmio do Júri no Festival de Cannes.
Sobre o Telecine
O Telecine oferece um serviço 100% filmes, construído a partir de uma curadoria feita por pessoas que amam cinema e entendem o gosto do brasileiro. Disponível em streaming e nos canais de TV por assinatura, o catálogo do Telecine está recheado de preciosidades, que vão desde lançamentos a filmes amados que marcaram época. A marca aposta na capilaridade de distribuição e em parcerias, permitindo ao assinante acessar o acervo completo de filmes em diferentes telas, seja através de apps já conhecidos pelo público, como Globoplay e Prime Video, ou nas plataformas das operadoras de TV paga (Claro, Oi, SKY e Vivo).
Sobre Canal Brasil
O Canal Brasil é o canal que mais coproduz cinema no país, com mais de 400 longas-metragens coproduzidos. No ar há 25 anos, reúne uma programação diversa com programas, séries, ficções, documentários e shows que apresentam retratos da cultura brasileira. O acervo do canal conta com obras dos mais importantes cineastas brasileiros e de várias fases do nosso cinema, com uma grade que conta a história da sétima arte do país. O que pauta o canal é a diversidade, com uma programação plural, composta por muitos discursos e sotaques. A palavra de ordem é liberdade – desde as chamadas e vinhetas até cada atração que vai ao ar.
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