[News]Museu do Amanhã tem robô recepcionista e novidades em acessibilidade
No mês marcado pelas reflexões sobre a luta da pessoa com deficiência, Museu do Amanhã apresenta Ma.IA, robô programada para auxiliar pessoas com deficiência visual, além de outras novidades em acessibilidade.
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Setembro chega ao Museu do Amanhã com novidades em acessibilidade e uma robô recepcionista
Programação do mês, marcado pelas reflexões sobre a luta da pessoa com deficiência, conta com a 18ª edição da Primavera dos Museus, cujo tema é “Museus, Acessibilidade e Inclusão”
Confira mais uma imagem da Robô Ma.IA
Rio de Janeiro, 10 de setembro de 2024 — Em setembro, quando se comemora o Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência – no dia 21 -, o Museu do Amanhã amplia suas iniciativas para se tornar cada vez mais acessível e inclusivo. Uma novidade que já é sucesso é a simpática Ma.IA, uma robô programada para conduzir os visitantes com deficiência visual até pontos importantes como o elevador que leva às exposições, o banheiro e o restaurante.
A chegada da estação das flores inspira o maior destaque da programação do mês: a 18ª edição da Primavera dos Museus, de 23 a 29 de setembro, que apresenta uma temática de grande relevância: “Museus, Acessibilidade e Inclusão”. O projeto é promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).
Entre uma extensa lista de atividades a serem realizadas durante esses dias, o Museu do Amanhã lançará uma modalidade mais atualizada e inclusiva para o acesso a suas instalações: as visitas cognitivas-sensoriais — que acontecem em todos os dias da Primavera dos Museus, sempre às 9h — terão um novo kit de autorregulação sensorial e novas narrativas descritiva e visual. A ideia é considerar maneiras diversas de vivenciar o museu, ampliando o acesso a pessoas neurodivergentes, com deficiência visual, entre outros públicos. A visitação, que requer agendamento online, acontece em horário exclusivo para o público agendado e conta com as sonoridades da exposição adaptadas às especificidades deste grupo.
Outra iniciativa que engloba acessibilidade são os Rolês de Bike, parte do projeto Entre Museus Acessíveis, realizado em parceria com a ENGIE e a Fundação ENGIE. Nos dias 14 e 21 de setembro, grupos de ciclistas com deficiência irão percorrer o trajeto Museu do Amanhã-MAC/Niterói, com apoio da CCR Barcas durante a travessia pela Baía de Guanabara. O primeiro “rolê” ocorre sob o tema “Traço do Arquiteto”, com o objetivo de apresentar a história e algumas obras do arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer presentes na cidade; já o segundo “rolê”, a se realizar no Dia Nacional da Luta da Pessoa Com Deficiência, convida a dialogar sobre as vivências e memórias que construímos nos territórios que habitamos. Para participar, é preciso ter mais de 18 anos e se inscrever via formulário no site do Museu do Amanhã.
Entre as atividades do mês, o projeto Brincar é Ciência prepara mais uma rodada do Experimentações do Brincar, com o tema “RPG Educação Museal e Acessibilidade”, que propõe uma dinâmica lúdica de interpretação de papéis — conhecida como RPG — sobre a atuação do educador museal como agente de acessibilidade em museus. Essa atividade é direcionada aos públicos adolescente e adulto, mas o projeto, que tem patrocínio da ArcelorMittall, apresenta uma programação diversificada para toda a família. Para saber mais, basta acessar o site do Museu do Amanhã.
Já em 28 de setembro, Dia Internacional do Acesso Universal à Informação, o Brincar é Ciência convida crianças e suas famílias para o Clube da Horta – Agroecologia e Informação, na sede da Providência Agroecológica, no Morro da Providência. Na ocasião, as equipes do projeto e do setor educativo do Museu do Amanhã irão abordar uma questão fundamental para a ecologia: o uso e consumo de agrotóxicos no Brasil e seus impactos na saúde e no meio ambiente. Além da roda de conversa sobre o tema, o grupo fará a manutenção de espaços de cultivo, aprendendo técnicas básicas de cultivo agroecológico.
Outra atração focada em acessibilidade é a pista de dança da exposição CyberFunk, que ocupa o Laboratório de Atividades do Amanhã (LAA) - apresentado por Santander Brasil -, localizado no átrio do Museu. A iniciativa vem de uma parceria com o Museu de Arte Moderna de São Paulo, e foi desenvolvida para todos os públicos, em especial a comunidade surda. Seu intuito é fazer com que a experiência sonora seja amplificada por meio das vibrações que acontecem no chão, acompanhando sobretudo as batidas criadas pelo músico Africanoise. A tecnologia consiste em subwoofers que, instalados embaixo do piso, garantem a vibração. Devido ao sucesso com os visitantes, CyberFunk foi prorrogada até 1 de dezembro, assim como a exposição Experimenta Ciência, que fica até 13 de outubro.
SERVIÇO
Primavera dos Museus
Quando? De 23 a 29 de setembro
Ponto de encontro: bilheteria
Classificação: livre
Horário da atividade: 9h
Agendamento online
Entre Museus Acessíveis / Rolê de Bike
Quando? 14 de setembro
Ponto de encontro: Museu do Amanhã
Horário da atividade: 9h
Credenciamento: no local, das 8h10 às 8h30
Inscrições obrigatórias no formulário
Quando? 21 de setembro
Ponto de Encontro: Museu do Amanhã
Horário da atividade: 9h
Credenciamento: no local, das 8h10 às 8h30
Inscrições obrigatórias no formulário
Brincar é Ciência
Quando e onde? Dia 24, no Museu do Amanhã; dia 28, na Providência Agroecológica
Inscrições: gratuito no site do Museu do Amanhã
* As inscrições não dão acesso às exposições e demais atrações
Experimenta Ciência: SESI Lab e Museu do Amanhã
Quando? Durante todo o mês
Ingressos: Online ou na bilheteria do Museu do Amanhã
O projeto é apresentado pela Livelo com o patrocínio da Repsol Sinopec
CyberFunk
Quando? Durante todo o mês
Ingressos: Online ou na bilheteria do Museu do Amanhã
O projeto é realizado pelo Laboratório de Atividades do Amanhã - LAA, apresentado pelo Santander, em parceria com o Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo
Sobre o Museu do Amanhã
O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão — IDG. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo. Exemplo bem-sucedido de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, o Museu conta com o Banco Santander Brasil como patrocinador master, a Shell, Grupo CCR e Instituto Cultural Vale como mantenedores e uma ampla rede de patrocinadores que inclui ArcelorMittal, Engie, IBM e Volvo. Tendo a Globo como parceiro estratégico e Copatrocínio da B3, conta ainda com apoio de Bloomberg, Colgate, EGTC, EY, Granado, Rede D’Or, TechnipFMC e White Martins. Além da DataPrev apoiando em projetos especiais, conta com os parceiros de mídia Amil Paradiso, Rádio Mix e Revista Piauí e Assessoria Jurídica feita pela Luz e Ferreira Advogados.
Sobre o IDG
O IDG - Instituto de Desenvolvimento e Gestão é uma organização social sem fins lucrativos especializada em conceber, implantar e gerir centros culturais públicos e programas ambientais. Atua também em consultorias para empresas privadas e na execução, desenvolvimento e implementação de projetos culturais e ambientais. Responde atualmente pela gestão do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, Paço do Frevo, em Recife, e Museu das Favelas, em São Paulo. Atuou ainda na implantação e na gestão do Museu do Jardim Botânico do Rio de Janeiro como gestor operacional do Fundo da Mata Atlântica e como realizador das ações de conservação e consolidação do sítio arqueológico do Cais do Valongo, na região portuária do Rio de Janeiro. Também foi responsável pela concepção e implementação do projeto museológico do Memorial do Holocausto, inaugurado em 2022 no Rio de Janeiro. Saiba mais no linkhttps://idg.org.br/.
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