[Teatro]DEVIDO AO GRANDE SUCESSO, SUSANA VIEIRA RETORNA AO RIO PARA CURTÍSSIMA TEMPORADA DE ‘SHIRLEY VALENTINE’
DEVIDO AO GRANDE SUCESSO, SUSANA VIEIRA RETORNA
AO RIO PARA CURTÍSSIMA TEMPORADA DE ‘SHIRLEY VALENTINE’
Com versão brasileira de Miguel Falabella e direção de Tadeu Aguiar, Susana Vieira estreia no dia 06 de setembro, no Teatro Adolpho Bloch
O retorno de Susana Vieira aos palcos não poderia ser mais vitorioso. A atriz vem lotando os teatros de todo o Brasil com a comédia ‘Shirley Valentine’, que volta ao Rio de Janeiro para nova temporada a partir de 06 de setembro, no Teatro Adolpho Bloch. O clássico ‘Shirley Valentine’ é um dos mais importantes textos do teatro moderno, com encenações premiadas em todo o mundo.
O monólogo apresenta Shirley, uma mulher casada, mãe de dois filhos, que convive com o pior tipo de solidão: aquela que se sente mesmo estando acompanhado. A versão brasileira de Miguel Falabella, dirigida por Tadeu Aguiar, trata com leveza e muito bom humor os dilemas da personagem. Na peça, a protagonista divide com o público suas angústias, buscando entender aonde foram parar seus sonhos. E também as situações inusitadas e pra lá de engraçadas que marcam sua trajetória. Cansada de conversar com as paredes (literalmente), Shirley Valentine decide dar uma virada em sua vida e faz uma viagem em busca de encontrar a felicidade e, sobretudo, se reencontrar.
A montagem é uma nova leitura para o clássico de Willy Russell, que já teve encenações premiadas no Brasil e também um filme de sucesso. Susana estreou esta versão no Rio de Janeiro e passou por Portugal, Porto Alegre, Goiânia, Belo Horizonte e São Paulo. Susana se apresentou na capital paulista com duas temporadas de sucesso.
A peça traz essa protagonista solitária que decide conhecer a Grécia, ao lado de sua melhor amiga Wanda, sem a família, nem mesmo Joel, o marido controlador. Shirley decide embarcar nessa viagem – uma divertida jornada ao encontro do seu verdadeiro eu. Shirley está cansada da indiferença do marido, cuja principal preocupação é saber se terá carne no jantar. Os filhos Milandra e Jorge cresceram e só lembram da mãe na hora dos problemas. Com o passar dos anos, no lugar da mulher cheia de anseios e vontade de viver, só resta aquela que se deixa levar por situações comuns do dia a dia, que nem de longe se parece com a figura que protagoniza as boas memórias que tem da juventude.
Quando Shirley Valentim transformou-se em uma Shirley qualquer? Atrás dessa resposta, ela cria coragem e embarca com destino à Grécia escondida de Joel. É um voo rumo à liberdade, à possibilidade de reencontro com a menina sonhadora e cheia de vida que Shirley foi um dia.
A protagonista fala do ser humano, daquele instante em que se percebe que o tempo passou e a vida ficou parada em alguma esquina. Mostra que nunca é tarde para recomeçar e tomar um bom vinho branco para encarar os fatos com leveza e bom humor, até quando tudo parece estar dando errado. Os dilemas de Shirley são tão dela quanto nossos e podem fazer parte da rotina de qualquer espectador.
O espetáculo conquista plateias do mundo inteiro desde sua primeira versão, em 1986, quando estreou em Londres, sendo agraciado com o prêmio Laurence Olivier Awards de melhor comédia e melhor atriz (Pauline Collins). Em 1989, entrou em cartaz na Broadway e Pauline Collins levou para casa o Tony Awards. No mesmo ano, estreou a versão cinematográfica, também com Pauline Collins, indicada ao Oscar e Globo de Ouro, e vencedora do British Academy Film Award.
O encontro de Susana e Shirley
Susana Vieira apaixonou-se pela peça à primeira leitura. “Quando Miguel me entregou o texto, fiquei encantada, fascinada pelo humor da personagem, pela força e coragem que ela tem de ir atrás da felicidade. Shirley vai à luta. Todas nós mulheres temos várias coisas dela, por mais diferentes que possamos ser”, conta. A atriz ressalta que, apesar da dureza da vida, Shirley jamais perde o bom humor. E, se as paredes são a companhia da personagem, Susana tem a plateia como confidente: “É um monólogo, mas não me vejo sozinha em cena. Somos o público e eu”, celebra.
O texto passeia pela comédia com muita sutileza, gerando uma identificação imediata do público. A versão de Miguel Falabella, assim como o original de Willy Russell, traz um olhar afetivo sobre o ser humano e as relações familiares. Com uma abordagem longe de estereótipos e personagens cheios de verdade e sede de vida, o espectador é levado da gargalhada ao nó no peito em segundos. “O humor é a forma mais verdadeira e humana de chegar ao coração das pessoas”, exalta Falabella.
A parceria entre Susana e Miguel tem uma longa história e rendeu um dos maiores sucessos do teatro brasileiro: a peça ‘A Partilha’ (1990), que gerou a bem-sucedida continuação ‘A Vida Passa’ (2000). “Eu e Susana tivemos um encontro de vida e estamos sempre juntos, é uma festa”, vibra Falabella. A recíproca é verdadeira e a atriz garante que trabalhar junto com o autor e diretor mudou sua carreira. “A minha vida artística se divide entre antes e depois do Miguel. Tenho uma carreira muito feliz, mas a ‘A Partilha’ nos uniu para sempre. É um prazer imenso, porque ele é um grande autor. E, como somos
dois comediantes, damos risada de tudo o tempo todo. Temos o mesmo tempo de comédia. Somos amigos para sempre”, festeja Susana.
Ficha Técnica
Versão Brasileira - Miguel Falabella
Direção geral – Tadeu Aguiar
Figurino - Karla Vivian
Trilha Sonora - Sérvulo Augusto
Cenografia - Natália Lana
Designer de luz – Daniela Sanchez
Programação Visual - Alexandre Furtado
Diretor de Produção: Edgard Jordão
Realização – Jordão Produções
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