[Crítica] Malu

 

Sinopse:
Malu, longa dirigido e escrito por Pedro Freire, conta a narrativa de Malu (Yara de Novaes), uma atriz desempregada no auge dos seus 50 anos que vive em uma casa precária dentre de uma periferia no Rio de Janeiro. A atriz é obrigada a conviver com a sua mãe racista e tentar viver sob a relação tensa e desagradável que mantém com sua própria filha. Malu enfrenta com essa luta constante de más energias e relações enquanto tenta sobreviver a grande concentração de memórias de um passado artístico glamoroso que a persegue.



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Primeiro longa que assisti no Festival do Rio 2024,Malu, de Pedro Freire(dos curtas As Canalhas e Aspirantes)esse longa nacional que foi elogiado no festival de Sundance, é uma comovente homenagem à mãe do diretor, que faleceu em 2013.

Malu(vivida com perfeição por Yara de Novaes) é uma atriz na faixa dos 50 anos que mora numa periferia do Rio de Janeiro na década de 1990 com sua mãe idosa, a conservadora dona Lili(Juliana Carneiro da Cunha)e está sentindo falta de duas coisas: sua carreira de atriz e sua filha Joana(Carol Duarte,de La Chimera)que está retornando após uma temporada de estudos em Paris.

Quando Joana volta,as três gerações(que,diga-se de passagem,são três mulheres de personalidade forte) enfrentam diversos obstáculos quando Malu decide criar um projeto artístico na comunidade(com fins lucrativos,ela sempre ressalta,não é uma ONG ou iniciativa social)e construir um palco no telhado de sua casa com o intuito de saborear novamente o gostinho do sucesso.

Com diálogos inteligentes, o longa nos conduz pelos conflitos,levando-nos a entender as perspectivas de cada uma e suas respectivas visões de mundo. Com um desfecho emocionante,Malu é uma das melhores produções naciomais do ano.



                          Trailer:








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