[News]Álbum Jusante traz músicos da nova geração e nove poetas do Slam

  

Álbum Jusante traz músicos da nova geração e nove poetas do Slam

 


jusante foto Bruno Detílio30 (1).jpg


Ouça aqui: https://tratore.ffm.to/jusante


Fotos e ficha técnica: 

https://drive.google.com/drive/folders/15I_C4mvHdOIaCWj_irUE5lyWKvcNTZYE



 

Jusante é o sentido para onde corre diversas águas de uma corrente. O Projeto Jusante entronca diversas ideias musicais com a proposta de apresentar o diálogo da palavra falada com a produção musical. Poesia slam, tambores e sintetizadores se fundem neste álbum que é a semente de uma história que continuará após esse primeiro lançamento.

 

Células rítmicas brasileiras se fundem a beats e timbres eletrônicos para receberem os poemas, formando uma correnteza criativa e contracultural. O projeto se iniciou com nove faixas instrumentais compostas por Dani Turcheto que posteriormente ganharam poemas de nomes do movimento slam do Brasil.“Assim que os primeiros grooves foram surgindo, pensei nos trabalhos do poeta e músico Gil Scott Heron e do The Last Poets que de maneira precursora e seminal para o rap, colocavam suas poesias faladas em cima de bases musicais. Entendi que as músicas compostas também serviriam como ótimas bases para receber poesias faladas” – comentou Dani, que já conhecia o slam há muitos anos.

 

Assim, ele chamou a poeta Anna Zêpa, que fez a curadoria e os convites para trazer nove nomes importantes e representativos da cena slam, para formar esta jusante musical. São eles: Roberta Estrela D’Alva, Nelson Maca, Luiza Romão, Daniel Minchoni, Luz Ribeiro, Apeagá, Matriarkak, Akins Kintê, Luz Ribeiro e Nathalia Kariri Leal.

 

Desse momento em diante, Dani Turcheto se aprofundou no processo de composição e arranjos, baixando audios de poetas do slam que se apresentaram no programa "Manos e Minas", da TV Cultura. “Isso definiu a forma de cada uma das músicas e trouxe dinâmicas de arranjo orientadas pelas falas do poetas. Foram compostas algo como 30 músicas, depois disso, separei nove das que mais gostava e tirei somente as falas. Dessa forma as músicas voltaram a ser instrumentais” – explicou Dani. “Esses poetas receberam faixas instrumentais e de maneira reversa, trouxeram novas poesias, respirando essas bases musicais que anteriormente foram compostas respirando outras poesias”.

 

A produção musical foi feita por Pipo Pegoraro e Dani Turcheto;  Helo Ribeiro junta-se ao time com os arranjos vocais que são interpretados por ela mesma, Mairá Rocha e Flávia Maia.

 

O projeto ainda conta com a participação dos músicos Zé Nigro, André Vasconcelos, Antonio Guerra, Ricardo Braga, Bence Taborszky, Bruno Migliari e George Crotty.

 

O resultado é um álbum coeso com várias vozes do Slam brasileiro cantando sobre suas visões de mundo em cima de um instrumental muito potente, com influências diversas.

 

 


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