“Esperando Beltrano” – espetáculo adulto
Vencedor em 2023 do “Prêmio Especial pelos 30 Anos de Humor com Teatro Gestual” pelo PRÊMIO DO HUMOR FÁBIO PORCHAT e indicado a todas as categorias (Melhor Performance Alvaro Assad; Melhor Performance Marcio Moura; Melhor Texto; Melhor Direção; Melhor Espetáculo e Prêmio Especial)
Escrita pelos atores e mímicos Alvaro Assad e Marcio Moura, o espetáculo coloca o fator ‘tempo’ como norte e revisita de forma ácida o universo do teatro contemporâneo, com doses de histrionismo e virtuosismo físico e gestual – apresenta a comicidade na busca das diversas e inusitadas linguagens, da narração histriônica ao silêncio do gesto.
Os personagens atravessam o tempo rasgando literalmente a metalinguagem teatral, cena, figurinos, adereços, luz, música e cenário. O que acontece se atores envelhecem 200 anos? Há quanto tempo o tempo dura? Histórias sobre o tempo e as relações entremeadas dos personagens (artistas) com o tempo fazem parte do enredo – com ambos envelhecendo no palco, ao vivo, ao adotarem o visagismo de Cleber de Oliveira como uma das cenas mais centrais do espetáculo. Caracterizados, resgatam Ancestralidade traçada nas histórias paralelas das memórias e relatos de suas bisavós.
Atores que se encontram em escombros de um tablado de teatro e com ele configuram a troca cênica do surreal. O que fazer, falar e para onde ir? E falar é necessário? Completando 30 anos em 2023, estas perguntas sugerem como a Companhia trata hoje a questão do tempo, questões que seguram o espetáculo e são trazidas à tona pela pantomima - que é lugar de pesquisa milenar no teatro gestual e marca registrada dos espetáculos do grupo.
Quem é Beltrano que Alvaro Assad e Marcio Moura esperam? Ou o que é? A resposta é uníssona: o absurdo da mímica dialoga com o teatro do absurdo, desde sempre.
ESPERANDO BELTRANO resume em cinco atos a esfera trabalhada pela companhia ao longo do tempo:
Prólogo (Prólogo é um termo originalmente usado na tragédia grega para a parte anterior à entrada do coro e da orquestra, na qual se enuncia o tema da peça. Tornou-se também sinônimo de prefácio, preâmbulo, proémio, prelúdio e prormônio. Tornou-se prática comum nas peças dos séculos XVII e XVIII, geralmente em verso.);
Pantomima Literária - a técnica e característica cômica que carimbou o grupo como linguagem cênica nas últimas 3 (três) décadas, com narração simultânea a ação em mímica;
Teatro Narrativo ou Teatro Documentário - com histórias verdadeiras e colocadas no tablado de forma crua e direta;
Pantomima Clássica - histórias clássicas sem palavras, recriada com o humor do grupo e sua virtuose física;
Pantomima com Biombo - cenas pantomímicas em que o público assiste somente parte do corpo dos atores, dando a eles o poder de imaginar aquilo que não está visível. Seja o chão ou sua ausência.
FICHA TÉCNICA
Concepção Cênica e Texto Original: Alvaro Assad e Marcio Moura
Atuação: Alvaro Assad e Marcio Moura
Direção e Preparação Mímica: Alvaro Assad
Música Original: Rodrigo Lima
Figurinos: Fernanda Sabino
Visagismo (maquiagem, cabelos e próteses): Cleber de Oliveira
Desenho de Luz: Aurélio Oliosi
Programação Visual: Hannah23
Adereços: Arise Assad
Prótese dentária: Marcia Laura Fonseca
Montagem e Contra Regragem : Levi Leonardo
Produção Executiva: Lu Altman
Fotografias: Levi Leonardo e Celso Pacheco
Comunicação: Alexandre Aquino e Cláudia Tisato
Agradecimentos “sem palavras” e pelas palavras em ordem: Rodrigo Lima, Claudio Carneiro, Flávia Reis, Cleber de Oliveira, Lúcia Cerrone, Júlio Adrião, Rosiris Garrido e Alê Casali
DURAÇÃO: 70 min
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: 12 anos
GÊNERO: Humor Lírico e Ácido
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