[Crítica] Wicked: Parte 1

 


Sinopse:

Depois de duas décadas como um dos musicais mais amados e aplaudidos nos palcos, Wicked faz sua tão esperada jornada para as telonas como um evento cinematográfico espetacular e um marco de gerações neste fim de ano. Wicked, a história não contada das bruxas de Oz, apresenta Elphaba, uma jovem incompreendida por causa de sua pele verde incomum, que ainda não descobriu seu verdadeiro poder; e Glinda, uma jovem popular, ambiciosa que só quer saber de privilégios e ainda não conhece a sua verdadeira alma. As duas se encontram como estudantes na Universidade de Shiz, na fantástica Terra de Oz, e se tornam grandes amigas, uma afinidade improvável, mas profunda. Após um encontro com O Maravilhoso Mágico de Oz, a amizade entre elas chega a uma encruzilhada, e suas vidas tomam caminhos muito diferentes. O desejo inabalável de popularidade de Glinda faz com que ela seja seduzida pelo poder, enquanto a determinação de Elphaba em permanecer fiel a si mesma, e àqueles ao seu redor, terá consequências inesperadas e chocantes em seu futuro. As extraordinárias aventuras de Glinda e Wicked em Oz acabarão por vê-las cumprir seus destinos como a Bruxa Boa e a Bruxa Má do Oeste.


O que achei?

O filme, inspirado no musical da Broadway de mesmo nome, conta a história da Bruxa Má do Oeste e da Bruxa Boa do Norte, do universo de “O Mágico de Oz”. Uma narrativa que já conquistou fãs ao redor do mundo, incluindo uma adaptação de sucesso no Brasil, agora chega às telonas para encantar os já apaixonados por essa história e conquistar um novo público com sua magia.

A trama é um prelúdio do filme “O Mágico de Oz” que se passa antes da chegada de Dorothy à Terra de Oz, explorando o passado das duas bruxas. Mostra como Elphaba e Glinda já tiveram seus caminhos cruzados antes na Universidade de Shiz, revelando os episódios que as levaram a tomar caminhos diferentes e a cumprirem os seus destinos. 

Elphaba, vivida por Cynthia Eriva, é uma jovem incompreendida pela sua cor verde, enquanto Glinda, interpretada por Ariana Grande, é uma jovem popular e ambiciosa. Apesar das diferenças, as duas surpreendentemente se tornaram amigas. A química entre as atrizes é evidente, encantando o público com o surgimento da amizade. Essa conexão é essencial para transmitir a mensagem central: a amizade.

A escalação de Ariana como Glinda gerou dúvidas inicialmente, mas sua performance a transforma na personificação perfeita da personagem. Já Cynthia traz a personalidade forte de Elphaba, que é incompreendida por conta de sua pele verde e nos faz questionar a maldade que lhe é atribuída. Ambas surpreendem com suas interpretações marcantes e vocais poderosos nos números musicais, acompanhadas por um elenco igualmente talentoso.

Nesta primeira parte, as músicas mais emblemáticas do musical aparecem, e os atores cantaram ao vivo durante as gravações. Essa escolha dá autenticidade aos números e fazem diferença no resultado final, capturando a vivacidade e essência do musical para as telas. Os números são grandiosos, com grandes coros, coreografias elaboradas e um visual incrível que mantêm todas as características que tornaram a peça um sucesso.

O cenário é vibrante, cheio de cores e vivacidade, como se espera da terra de Oz. Impressiona o fato de não ter sido usado nenhuma CGI na criação dos cenários, todos são reais. Como exemplo dessa veracidade, foram plantadas mais de 9 milhões de tulipas em um campo onde aconteceram as filmagens. 

Com toda essa atenção aos detalhes, o filme entrega um universo mágico que emociona os fãs da história original e atrai um novo público. Sem dúvida, o filme, que era uma das grandes promessas do ano, apresenta uma produção grandiosa à altura do espetáculo e se consolida como um dos destaques de 2024.


"Wicked: Parte 1" estreia nos cinema nesta quinta (21)

Trailer:


Crítica por Nathalia Bittencourt


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