[News] Instituto CCR traz nomes internacionais para a abertura da Flup e leva ações literárias para o Terminal Gentileza no RJ
O Instituto CCR também será o parceiro oficial de mobilidade do evento, oferecendo transporte gratuito durante os sete dias de programação. Crédito: divulgação Flup |
Rio de Janeiro, 08 de novembro de 2024 – O Grupo CCR, maior empresa de infraestrutura de mobilidade do Brasil, oferecerá uma programação especial na Festa Literária das Periferias (Flup), que homenageia a historiadora, poeta e cineasta Maria Beatriz Nascimento. Por meio do Instituto CCR, a Companhia irá assinar a primeira mesa internacional desta edição, que discutirá temas como feminismo negro, raça e decolonização. A mesa intitulada “Mulheres Transatlânticas” ocorrerá no dia 11 de novembro, às 20h, e reunirá mulheres nascidas em países desenvolvidos que posicionaram o feminismo negro como elemento central para discutir criticamente os legados coloniais. O nome da mesa é uma referência direta a Beatriz Nascimento, que se definia como uma “mulher transatlântica”.
O debate reunirá a pesquisadora nigeriana Oyeronke Oyewumi, professora associada de sociologia na Universidade Stony Brook e conhecida por utilizar a experiência africana para analisar questões sociais diversas, entre elas estudos sobre a construção de gênero, ampliando a inclusão de culturas não ocidentais na academia, e a holandesa afro-surinamesa Gloria Daisy Wekker, especialista em estudos de gênero, sexualidade e diáspora afro-caribenha. A mediação ficará a cargo de Mame Fatou Niang, curadora da Flup e da Bienal de Dakkar e diretora do Centro de Estudos sobre os Negros da Europa e do Atlântico.
“Enxergamos todo o potencial criativo das periferias e acreditamos que essa arte merece destaque e reconhecimento. Dar luz a narrativas diversas ajuda a sociedade a conhecer melhor sua história e reforçar sua identidade, dando cada vez mais força a públicos cujas vozes muitas vezes não têm o espaço devido. Somos uma empresa que carrega os valores da diversidade e inclusão e que atende toda a população brasileira. Dar destaque a essa ampla diversidade de vozes faz parte da nossa vocação social”, destaca a presidente do Instituto CCR, Renata Ruggiero. “Além disso, acreditamos fortemente no poder de transformação social que a cultura pode e deve exercer. A literatura possibilita algo que é acessível a todos: a imaginação. E só por meio dela será possível pensarmos e construirmos um Brasil diferente, com mais justiça social e responsabilidade ambiental”, complementa.
TIG como espaço cultural
Além do patrocínio ao evento e a assinatura da mesa internacional no dia de abertura, o Instituto CCR levará a Flup para mais perto do público, transformando o Terminal Intermodal Gentileza, que conecta o VLT Carioca ao sistema de ônibus municipais e BRTs da cidade, em um verdadeiro espaço cultural. As atividades acontecerão ao longo do dia 8 de novembro, antecedendo a programação oficial do festival e criando uma conexão entre as pessoas e o evento.
A primeira atividade no TIG é o Sarau Machado de Assis, que levará ao público seis apresentações, cada uma com 15 minutos de duração, no qual os participantes compartilharão as suas criações e expressões artísticas. Além disso, haverá o sorteio de 10 exemplares dos livros Dramaturgia Negra e Contos para Depois do Ódio. O sarau é uma parceria da Flup com a Academia Brasileira de Letras e a Universidade das Quebradas (Confira os detalhes da programação abaixo).
No mesmo dia, com o tema “Nós PODemos Tudo”, o Instituto CCR e a Flup organizarão uma roda de conversa com personalidades que têm atuado como referências para que mulheres negras exerçam todas as suas potencialidades. A ação contará com Isabela Reis, jornalista, criadora de conteúdo e coapresentadora do podcast Angu de Grilo, e Gabriela de Oliveira, mais conhecida como Gabi de Pretas, que possui mais de 620 mil seguidores no Instagram e 659 mil inscritos no YouTube, produzindo conteúdos que exploram a estética da mulher negra.
A conversa abordará temas como reconhecimento, sucesso, dinheiro e visibilidade, com as participantes compartilhando vitórias, dificuldades, superações e inspirações. A mediação será feita por Andrea Borges, diretora de produção da Flup e mestre em Bens Culturais e Projetos Sociais pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A prática de transformar os ativos do Grupo CCR em ambientes culturais se consolidou como um hábito. Desde o final do ano passado, a Companhia vem promovendo o Projeto Centenários, organizando exposições nas estações da Linha 4 – Amarela de metrô, em São Paulo, em homenagem a grandes nomes da cultura brasileira. Atualmente, há três mostras em andamento: uma sobre Tomie Othake, na estação Faria Lima, uma sobre Cândido Portinari, na estação Higienópolis-Mackenzie, e outra sobre Tarsila do Amaral, na estação Oscar Freire.
Outra iniciativa do Instituto CCR na Flup promoverá uma ação de arrecadação de livros dentro do TIG, repetindo ação que fez sucesso na Bienal Internacional do Livro em São Paulo, quando duas estantes foram instaladas na estação Paulista-Pernambucanas, da Linha 4 – Amarela. Dois mobiliários, cada um com 5 metros de largura, serão colocados para incentivar a doação entre os frequentadores do terminal entre os dias 7 e 30 de novembro. O montante arrecadado será posteriormente doado para instituições do Morro da Providência.
Parceiro de mobilidade
A exemplo do que ocorreu recentemente na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), o Grupo CCR será o parceiro oficial de mobilidade do evento, oferecendo transporte gratuito durante os sete dias de programação, por meio de uma van. O serviço terá saídas da estação Cinelândia, do VLT Carioca, e da Praça XV, da CCR Barcas, em direção ao Circo Voador. O serviço funcionará todos os dias, das 12h às 21h, com partidas a cada uma hora nos trajetos de ida e volta.
Fomentando a cultura brasileira
O apoio à Flup marca o encerramento da participação do Instituto CCR em feiras literárias em 2024, ano em que a instituição celebra seu décimo aniversário. Entre os principais projetos apoiados, destacam-se a Flip (Festa Literária Internacional de Paraty), a Bienal do Livro de São Paulo, a Feira do Livro de São Paulo e a Festa Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô). Até o fim deste ano, o Instituto terá investido o valor recorde de R$ 60 milhões em projetos de impacto social, representando um aumento de 10% em relação aos R$ 54 milhões investidos no ano passado.
Até 2035, o Instituto CCR planeja investir R$ 750 milhões em iniciativas de impacto social nas frentes de Educação e Cultura, Segurança e Saúde, e Mobilidade e Cidades Sustentáveis.
Participação do Instituto CCR na Flup
Mesa internacional: Mulheres transatlânticas
Data: 11/11
Horário: 20h
Local: Circo Voador, Lapa, Centro do Rio de Janeiro
Participantes:
Oyeronke Oyewumi: Pesquisadora oxunista nigeriana e professora associada de sociologia na Universidade Stony Brook. Frequentou a Universidade de Ibadan e a Universidade da Califórnia em Berkeley. A autora utiliza a experiência africana para analisar questões sociais diversas, entre elas estudos sobre a construção de gênero.
Gloria Daisy Wekker: Professora emérita holandesa afro-surinamesa e escritora que se concentrou em estudos de gênero e sexualidade na região e diáspora afro-caribenha. É uma das criadoras do coletivo Sisters Outsiders, que influenciaria a poeta Audre Lorde a produzir um livro homônimo. Foi a vencedora do Prêmio Ruth Benedict da American Anthropological Association em 2007.
Mame Fatou Niang (moderadora): Professora da Carnegie Mellon University, criadora e diretora do Centro de Estudos sobre os Negros da Europa e do Atlântico e uma artista residente do Ateliers Médicis. É autora de Identités Françaises (2019) e co-autora of Universalisme (2022), além de co-diretora de “Mariannes Noires”, um filme em que sete mulheres afro-francesas falam sobre o que é ser negra na França. Além de curadora da Flup, é curadora da Bienal de Dakkar.
Sarau Machado de Assis
Uma parceria entre a Flup, a Academia Brasileira de Letras e a Universidade das Quebradas. Será realizado um sorteio de 10 exemplares dos livros "Dramaturgia Negra" ou "Contos para Depois do Ódio".
Data: 08/11
Horário: das 10h às 13h
Local: Terminal Intermodal Gentileza (Av. Professor Gentileza, 500 – Região Portuária)
Roda de conversa “Nós PODemos tudo”
Data: 08/11
Horário: das 15h às 16h
Local: Terminal Intermodal Gentileza
Participantes:
Isabela Reis: Jornalista, podcaster, mãe e criadora de conteúdo nas redes sociais. Coapresenta os podcasts "Angu de Grilo", ao lado de sua mãe, a jornalista Flávia Oliveira.
Gabriela Oliveira: Natural de Niterói (RJ), aos 28 anos, Gabi de Pretas ganhou notoriedade ao estudar Relações Públicas na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), onde iniciou suas pesquisas sobre a estética da mulher negra nas redes sociais. Atualmente, conta com 624 mil seguidores no Instagram e 659 mil inscritos em seu canal no YouTube.
Andrea Borges (Mediadora): Mestre em Bens Culturais e Projetos Sociais pelo Centro de Pesquisa e Documentação Histórica (CPDOC) da FGV Rio de Janeiro. Possui experiência no desenvolvimento, implementação e análise de projetos socioculturais em instituições do terceiro setor. Formada em Turismo, também tem experiência no ensino de disciplinas relacionadas à área. Desde 2022, ocupa o cargo de Diretora de Produção da Festa Literária das Periferias - Flup.
Estante de doação de livros
Data: 07 a 30 de novembro
Horário: horário de funcionamento da estação
Local: Terminal Intermodal Gentileza
Parceiro oficial de mobilidade da Flup 2024:
A van adesivada estará disponível das 12h às 21h para transportar o público em geral para a Flup e de volta às estações pré-determinadas.
Ponto 1: Estação Cinelândia: saídas às 12h30 e 17h
Ponto 2: Praça Quinze de Novembro, s/nº: saídas às 14h30 e às 18h
HORÁRIOS:
IDA:
Partidas da Cinelândia para Flup: 12h - 13h10 - 14h20 - 15h20 - 17h30 - 18h40 - 20h10 - 21h30
Partidas da Praça Quinze para Flup: 12h30 - 13h40 - 14h50 - 16h10 18h10 - 19h30 - 20h40
VOLTA:
Retorno da Flup para Praça Quinze: 12h20 - 13h30 - 14h40 - 16h - 17h50 - 19h - 20h30 - 21h50
Retorno da Flup para Cinelândia:13h – 14h10 – 15h10 – 18h30 – 19h50 – 21h10
Sobre o Instituto CCR | Entidade privada sem fins lucrativos, gerencia o investimento social do Grupo CCR, com o objetivo de proporcionar transformação social nas regiões de suas concessões de rodovias, aeroportos e mobilidade. Os projetos do ICCR são implementados por meio de recursos próprios ou verbas incentivadas. Entre os projetos proprietários de impacto, merecem destaque: Caminhos para a Cidadania, que capacita mais de 3 mil professores em 1.600 escolas anualmente, e o Caminhos para a Saúde, que oferece atendimentos de saúde a caminhoneiros, motociclistas, ciclistas e passageiros de trens urbanos e metrôs. Seu foco são iniciativas nas frentes de Mobilidade e Cidades Sustentáveis, Cultura e Educação, Saúde e Segurança. Desde 2014, as ações do Instituto já beneficiaram mais de 18 milhões de pessoas. Saiba mais em www.institutoccr.com.br.
Sobre o Grupo CCR | O Grupo CCR, maior empresa de infraestrutura de mobilidade do Brasil, atua nas plataformas de Rodovias, Mobilidade Urbana e Aeroportos. São 39 ativos, em 13 estados brasileiros e mais de 17 mil colaboradores. O Grupo é responsável pela gestão e manutenção de 3.9 quilômetros de rodovias, realizando cerca de 3,6 mil atendimentos diariamente. Em mobilidade urbana, por meio da gestão de metrôs, trens, VLT e barcas, transporta diariamente 3 milhões de passageiros. Em aeroportos, com 17 unidades no Brasil e três no exterior, embarca 43 milhões de clientes anualmente. A companhia está listada há 13 anos no hall de sustentabilidade da B3. Mais em: grupoccr.com.br.
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