[News] Restauro do filme Mulher de Verdade (1954), de Alberto Cavalcanti, ganha sessão comentada na Cinemateca Brasileira
O filme ‘Mulher de Verdade’ (1954), de Alberto Cavalcanti, restaurado recentemente com recursos de um prêmio concedido pelo Concurso de Restauração Heritage Online do Festival de Locarno (Suíça), terá uma sessão de relançamento na Cinemateca Brasileira, no dia 8 de novembro. A primeira exibição se deu em agosto no PalaCinema em Locarno.
Essa obra é a primeira a ser restaurada para a futura retrospectiva ‘Cavalcanti – Um homem e o cinema’, que deverá apresentar todos os filmes brasileiros do diretor, prevista para o próximo ano.
A exibição dá início ao programa ‘Revisão Crítica do Cinema Brasileiro’, em referência ao livro de Glauber Rocha de 1963. Esse programa promoverá a difusão de filmes com pouca circulação e/ou que foram restaurados pela instituição, em sessões mensais acompanhadas de debate.
A sessão de ‘Mulher de Verdade’ será comentada pelo presidente do Conselho de Administração da Sociedade Amigos da Cinemateca, Carlos Augusto Calil, pelo diplomata e cineasta Jom Tob Azulay e pelo diretor de fotografia, Lauro Escorel. No dia 13 de dezembro, o programa exibirá duas obras de Glauber Rocha: ‘Di Glauber’ (1977) e ‘Câncer’ (1968).
Sexta-feira, 08 de novembro, às 19h30, na Sala Grande Otelo
Mulher de Verdade
Brasil, 1954, 103min, 18anos
Direção: Alberto Cavalcanti
Elenco: Inezita Barroso, Colé, Adoniran Barbosa, Raquel Martins, Carlos Araújo
Sinopse: O Malandro Bamba fratura o crânio numa disputa com a polícia. No hospital, apaixona-se pela enfermeira Amélia, com a qual quer casar ao sair da prisão. Depois de um último golpe, Bamba muda de vida e se casa com Ame1lia. Ela, no entanto, precisa esconder o matrimônio, para infringir o regulamento do hospital no qual trabalha. Não satisfeita, aproveita os inusitados horários do de trabalho para se casar com outro rapaz, levando uma vida dupla. Durante um incêncio, Bamba salva das chamas a própria mulher e uma festa é organizada para homenageá-lo. A ocasião será decisiva para Amélia.
CINEMATECA BRASILEIRA
Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Mariana
Horário de funcionamento
Espaços públicos: de segunda a segunda, das 08 às 18h
Salas de cinema: conforme a grade de programação.
Biblioteca: de segunda a sexta, das 10h às 17h, exceto feriados
Sala Grande Otelo (210 lugares + 04 assentos para cadeirantes)
Sala Oscarito (104 lugares)
Retirada de ingresso 1h antes do início da sessão
CINEMATECA BRASILEIRA
A Cinemateca Brasileira, maior acervo de filmes da América do Sul e membro pioneiro da Federação Internacional de Arquivo de Filmes – FIAF, foi inaugurada em 1949 como Filmoteca do Museu de Arte Moderna de São Paulo, tornando-se Cinemateca Brasileira em 1956, sob o comando do seu idealizador, conservador-chefe e diretor Paulo Emílio Sales Gomes. Compõem o cerne da sua missão a preservação das obras audiovisuais brasileiras e a difusão da cultura cinematográfica. Desde 2022, a instituição é gerida pela Sociedade Amigos da Cinemateca, entidade criada em 1962, e que recentemente foi qualificada como Organização Social.
O acervo da Cinemateca Brasileira compreende mais de 40 mil títulos e um vasto acervo documental (textuais, fotográficos e iconográficos) sobre a produção, difusão, exibição, crítica e preservação cinematográfica, além de um patrimônio informacional online dos 120 anos da produção nacional. Alguns recortes de suas coleções, como a Vera Cruz, a Atlântida, obras do período silencioso, além do acervo jornalístico e de telenovelas da TV Tupi de São Paulo, estão disponíveis no Banco de Conteúdos Culturais para acesso público.
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