[Crítica] Sol de Inverno

 

Sinopse:
Uma história delicada sobre descobertas e amizade nesse filme sobre esporte com uma abordagem sensível. Em Sol de Inverno, a patinação artística é o motivo para o encontro entre dois atletas em formação e um treinador. Ambientado em uma pequena ilha japonesa, a vida gira em torno da mudança das estações. O inverno é época de hóquei no gelo na escola, mas Takuya (Keitatsu Koshiyama) não está muito entusiasmado com isso. Seu verdadeiro interesse está em Sakura (Kiara Nakanishi), uma estrela em ascensão da patinação artística de Tóquio, por quem ele começa a desenvolver um fascínio genuíno. O técnico e ex-campeão Arakawa (Sôsuke Ikematsu) vê potencial em Takuya e decide orientá-lo para formar uma dupla com Sakura para uma próxima competição. À medida que o inverno persiste, os sentimentos aumentam e ambos formam um vínculo harmonioso. Mas mesmo a primeira neve eventualmente derrete.

                          O quê eu achei?

Dirigido e com roteiro, fotografia e montagem de Hiroshi Okuyama,Sol de Inverno acompanha o jovem Takuya(Keitatsu Koshiyama)que está tendo aulas de hóquei no gelo por ser inverno mas seu verdadeiro interesse acaba sendo despertado por Sakura(Kiara Nakanishi) uma estrela em ascensão de patinação artística. Não demora até que Arakawa(Sôsuke Ikematsu)o técnico e ex-campeão de patinação no gelo, enxerga um potencial no menino e decide formar uma dupla para a próxima competição. Mas será que eles conseguirão manter a harmonia até o final, mesmo após a neve derreter e o inverno chegar ao fim?

A fotografia é meticulosamente trabalhada em cada cena, seja nas paisagens de neve ou nos tons de verde do campo de baseball(um dos esportes mais populares do Japão)e,juntamente com a trilha sonora,é um dos pontos altos desse longa que fez parte da mostra Un certain regard do festival de Cannes e foi considerado uma pérola escondida.

O título original, Boku no ohisama, pode ser traduzido como Meu raio de sol e é o título em inglês,My sunshine, o que faz todo o sentido, pois as crianças(a idade delas não é dita em momento algum mas deve ser algo entre 7 e 9)encontram uma na outra um refúgio das angústias do mundo que as cercam.

Gostei da narrativa, apenas não curti o desfecho, por ser inconclusivo, mas serve para mostrar que nem tudo sai como planejado.Mas ainda assim,é uma produção que merece ser conferida.

Estreia nos cinemas nacionais dia 16 de janeiro com distribuição da Michiko Filmes.

                          Trailer: