[News] A MOSTRA MESTRAS DO MACABRO SEGUE PARA SUA SEGUNDA SEMANA DE PROGRAMAÇÃO NO CCBB SÃO PAULO
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Amores Divididos (1997) |
A mostra Mestras do Macabro: As Cineastas do Horror ao Redor do Mundo segue para sua segunda semana de programação no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo, trazendo ao público uma seleção especial de filmes dirigidos por mulheres no gênero do horror. Com programação totalmente gratuita, através de sessões e debates, a mostra destaca a contribuição de cineastas que ajudaram a moldar o gênero com perspectivas inovadoras e provocativas.
Hoje, 26 de março, acontece a exibição de Sem Seu Sangue (2020), de Alice Furtado, um drama sobrenatural brasileiro que aborda juventude e paixão com um viés macabro. Na quinta-feira (27) será exibido O Babadook (2014), de Jennifer Kent, aclamado por sua abordagem inovadora do horror psicológico e do luto. Sexta-feira, dia 28, Amores Divididos (1997), de Kasi Lemmons, traz um horror gótico com influências do realismo mágico e um enredo marcado por segredos familiares. Já no domingo (30) serão exibidos A Fria Luz do Dia (1989), de Fhiona Louise, um thriller inspirado em um caso real de assassinato em série, e Psicopata Americano (2000), de Mary Harron, um estudo perturbador sobre a violência na sociedade de consumo. Encerrando a programação da semana, no dia 31, Estranhos Poderes (1980), de Gabrielle Beaumont, explora o mistério de uma família assombrada por eventos sobrenaturais.
O grande destaque da semana ocorre no sábado, dia 29 de março, com a sessão comentada de O Cemitério Maldito (1989), de Mary Lambert. Baseado no romance homônimo de Stephen King, o filme se tornou um clássico do horror ao explorar o peso da morte e as consequências da negação do luto. Após a exibição, a cineasta Gabriela Amaral Almeida participa de uma palestra, aprofundando-se na análise da obra e da presença feminina no horror. A sessão contará com legenda descritiva e tradução em Libras.
Mestras do Macabro segue até 21 abril no CCBB São Paulo, proporcionando uma imersão no cinema de horror realizado por mulheres. Confira a programação semanal:
Dia 26 de março – quarta-feira
18h - Sem Seu Sangue, 2020. Direção: Alice Furtado. Duração: 100 min. Classificação indicativa: 16 anos. Sessão acessível: legenda descritiva e interpretação em Libras.
Dia 27 de março – quinta-feira
18h10 - O Babadook (The Babadook). Austrália / Canadá, 2014. Direção: Jennifer Kent. Duração: 90 min. Classificação indicativa: 16 anos.
Dia 28 de março – sexta-feira
18h - Amores Divididos (Eve’s Bayou). EUA, 1997. Direção: Kasi Lemmons. Duração: 108 min. Classificação indicativa: 16 anos.
Dia 29 de março – sábado
16h – Sessão Comentada: O Cemitério Maldito (Pet Sematary). EUA, 1989. Direção: Mary Lambert. Duração: 102 min. Classificação indicativa: 16 anos. Sessão acessível: legenda descritiva.
Seguido de palestra com a cineasta Gabriela Amaral Almeida, com tradução em Libras.
Dia 30 de março – domingo
15h – A Fria Luz do Dia (Cold Light of Day). Reino Unido, 1989. Direção: Fhiona Louise. Duração: 79 min. Classificação indicativa: 18 anos.
16h40 - Psicopata Americano (American Psycho). EUA, 2000. Direção: Mary Harron. Duração: 102 min. Classificação indicativa: 18 anos.
Dia 31 de março – segunda-feira
18h20 - Estranhos Poderes (The Godsend). Reino Unido, 1980. Direção: Gabrielle Beaumont. Duração: 86 min. Classificação indicativa: 16 anos.
SERVIÇO
MOSTRA ‘MESTRAS DO MACABRO: AS CINEASTAS AO REDOR DO MUNDO’
Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Período: 20 de março a 21 de abril
Ingressos: Gratuitos - Disponíveis em bb.com.br/cultura e bilheteria do CCBB
Classificação indicativa: conforme a programação
Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico – SP
Funcionamento CCBB: Aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças
Informações: (11) 4297-0600
Estacionamento: O CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas - necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h às 21h.
Transporte público: O CCBB fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista.
Táxi ou Aplicativo: Desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela R. da Quitanda até o CCBB (200 m).
Van: Ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República. Das 12h às 21h.
Sobre o CCBB São Paulo
O Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo iniciou suas atividades há mais de 20 anos e foi criado com o objetivo de formar novas plateias, democratizar o acesso e contribuir para a promoção, divulgação e incentivo da cultura. A instalação e manutenção de nosso espaço em um prédio, em pleno centro da capital paulista, reflete também a preocupação com a revitalização da área, que abriga um inestimável patrimônio histórico e arquitetônico, fundamental para a preservação da memória da cidade. Temos como premissa ampliar a conexão dos brasileiros com a cultura, em suas diferentes formas. Essa conexão se estabelece mais genuinamente quando há desejo de conhecer, compreender, pertencer, interagir e compartilhar. Temos consciência de que o apoio à cultura contribui para consolidar sua relevância para a sociedade e seu poder de transformação das pessoas. Acreditamos que a arte dialoga com a sustentabilidade, uma vez que toca o indivíduo e impacta o coletivo, olha para o passado e faz pensar o futuro. Com uma programação regular e acessível a todos os públicos, que contempla as mais diversas manifestações artísticas e um prédio, que por si só já é uma viagem na história e arquitetura, o CCBB SP é uma referência cultural para os paulistanos e turistas da maior cidade do Brasil.
Sobre Beatriz Saldanha – Idealização, curadoria, mediação debates e ministrante de curso
Pesquisadora, curadora e crítica de cinema cearense radicada em São Paulo, é doutoranda em Comunicação Audiovisual pela Universidade Anhembi Morumbi com período sanduíche na Sorbonne Université (Paris), com uma tese sobre Rosângela Maldonado, a primeira brasileira a dirigir um longa-metragem de horror. Integrou de 2022 a 2023 o Doing's Women Global Horror Film History, projeto de mentoria coordenado pela pesquisadora Alison Peirse, da Universidade de Leeds, com o objetivo de escrever a história das cineastas do horror ao redor do mundo. Integrou a curadoria de diversas mostras e festivais pelo país e, em 2021, realizou a mostra online Les Diaboliques: Diretoras de horror 1980-1999. Publicou em 2019 um capítulo sobre as diretoras brasileiras de horror no livro Mulheres atrás das câmeras: As cineastas brasileiras de 1930 a 2018, finalista do Prêmio Jabuti. Contribui frequentemente para catálogos de mostras, capítulos de livros e encartes de mídia física. Desde 2017, escreve sobre o cinema de horror em seu site Les Diaboliques, com atenção especial aos filmes dirigidos por mulheres.
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