[News]Gang do Eletro – “No Embalo do Tecnobrega”

 Gang do Eletro – “No Embalo do Tecnobrega”

 



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A Gang do Eletro é uma das principais referências do eletromelody, que no início dos anos 2000 mesclava música pop com o brega tocado nas aparelhagens de Belém do Pará e conquistou o Brasil.

 

Depois de um intervalo nas atividades da banda, eles se juntaram novamente para preparar este novo álbum, com a ideia de resgatar a estética do tecnobrega daquela época. “Desenvolver cada base musical, levando em consideração a proposta do disco, foi um grande desafio, mas, também, uma construção gostosa de fazer”, comentou o produtor Waldo Squash, “Aí comecei a ouvir vários sucessos regionais da época. Músicas criadas por Tonny Brasil, Beto Metralha, Banda Quero Mais, Davison Reis, Lenne Bellard e tantos outros artistas fenomenais foram inspiração para o resultado incrível que tive ao ouvir todas as faixas prontas”.

 

O processo criativo desse álbum aconteceu por etapas. Na primeira os quatro integrantes da banda, Waldo Squash, Keila, Maderito e Will Love foram escrevendo as letras, imaginando como ficariam dentro da futura base. Começamos com a música “Endoida na Balada”. “Para essa faixa eu já tinha feito base com uma pegada no ritmo calypso, que era um estilo de brega antes do surgimento da Banda Calypso) Ela ficou guardada em standby e acabou sendo a última a ser finalizada em estúdio com a gravação da guitarra do Léo Chermont” – contou Squash. Em seguida compuseram “Baladeira”, com foco no comportamento das pessoas que dançavam aos pares naquele tempo. Maderito escreveu a letra de “O Embalo do Tecnobrega”, se inspirando nos ensaios dos fãs-clubes que aconteciam nos anos 2000 e que ainda perduram até hoje com os grupos “Os Talibãs” e “Potentes do Brega”.

 

“Eu me Amo” fala sobre a luta de mulheres para sair de relacionamentos tóxicos e a base musical tem o mesmo estilo da Banda Tecnoshow. As músicas “Seu Vavá”, “Planeta Tecno”,“No embalo desse som (Caldeirão do Alan)” e “Eta Menina Danada” já existiam, tocaram muito no período estudado e faziam parte do repertório da Gang do Eletro ao vivo.

 

Não aguento mais beber” é uma faixa com a cara da Gang, bem divertida e que retrata aqueles amigos que ficam bêbados na primeira rodada. “Renascer” é um instrumental pensado para ouvir em reflexão. “Criei para servir de trilha sonora para as nossas novas aventuras como grupo reestruturado” – observou Waldo.

 

Depois foram três sessões de gravação e o processo de mixagem e masterização. “Fizemos questão do som ficar parecido com as referências musicais, então fiz alguns testes com amigos DJ’s em sons automotivos e aparelhagens para sentir o som tocado na caixa, como testavam os produtores musicais antigamente. Só depois disso senti que o disco estava pronto para ser distribuído nas plataformas digitais para nossos queridos fãs”, finaliza.

 

“No Embalo do Tecnobrega”, é uma visita à essência do tecnobrega a partir de um olhar atual e, ninguém mais indicado que a Gang do Eletro para fazer isso.

 

“No Embalo do Tecnobrega” é um lançamento da gravadora Deck.


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